Remate final

Pois bem, e com esta imagem suspendo a minha aventura como autor blogosférico na área da arbitragem de futebol. Não digo que nunca mais voltarei - aliás, eu não escolhi o pôr-do-sol por acaso.
Se entender que vale a pena continuar, o crepúsculo matutino assoalhará novamente este recôndito recanto.
Contudo, parece-me altamente improvável.
Manter um blog dá muito trabalho. Principalmente quando se fala de coisas mais sérias e numa área tão sensível e ingrata como é a do futebol - em particular o mundo dos árbitros!

Dá trabalho e, principalmente, consome muito tempo, e tempo é a coisa mais importante que o ser humano tem. Mesmo sendo real a utopia de qualquer pessoa, se não tiver tempo para a disfrutar, não serve de nada.
O nosso mundo e a nossa vida não é só feita de momentos futeboleiros, e eu levei (...talvez alguns anos!) a aperceber-me dessa realidade. É bom enquanto existe uma relação recíproca e ambivalente, mas falha redondamente quando deixa de haver permuta.
Eu, entretanto, continuo a aprender e completar essa mesma metamorfose.
Fica, deste modo, e oficialmente, a continuação do blog suspensa, provavelmente para sempre.
Obrigado a todos os fiéis visitantes, os arquivos continuam ao vosso dispôr.
(1º Blog - Http://nafan.blogs.sapo.pt com 500 posts
2º Blog - Http://nafanbeja.blogspot.com + de 500 posts
3º Blog Http://apitobejense.blogspot.com 1213 posts e + de 68 mil visitas)

Suspensão

De momento o blog encontra-se suspenso por dificuldades de agenda.
Se retomar, talvez só no final do presente mês.

Obrigado.

Cartoon



Solução a curto prazo para injectar credibilidade à arbitragem em portugal!

O ex-árbitro internacional Veiga Trigo defende que a arbitragem portuguesa necessita de “uma limpeza”. O bejense afasta qualquer possibilidade de dirigir a Comissão de Arbitragem.
Veiga Trigo fala as responsabilidades de Pereira e de Laurentino Dias, Luís Guilherme e Paulo Paraty, da eternização de Bruno Paixão e diz “não” aos árbitros estrangeiros em Portugal.

Entrevista para ouvir no Jornal de Desporto (08h45, 12h45 e 17h45) da Rádio Voz da Planície (104.5 Fm / http://www.vozdaplanicie.pt/ ).
Avolumam-se os casos de erros graves de arbitragem no futebol português, as suspeitas de favorecimento de alguns clubes é cada vez maior, os mais recentes desempenhos dos árbitros nos jogos dos “três grandes”, fez subir a contestação e o desejo de mudança, face às recentes declarações do presidente dos árbitros, que levou várias vozes a levantarem-se contra “o sistema”.
O antigo árbitro internacional bejense Veiga Trigo, é o melhor exemplo dessa contestação, rejeitando qualquer possibilidade de “assumir a presidência dos árbitros” defendendo que “é necessária uma limpeza”.
Veiga Trigo defende que é necessário “varrer, pôr muita gente na rua e fazer saneamentos em várias frentes”, justificando que uma das grandes guerras do seio da arbitragem e que está a dividir os árbitros “é a profissionalização”.
Outras opiniões de Veiga Trigo:
Vítor Pereira: “Não esgotou o seu tempo em Portugal, tem que tomar medidas drásticas. Safa-o o seu peso internacional, senão era o fim de arbitragem portuguesa no estrangeiro”.
Laurentino Dias: “Ele sabe muito bem quais as condições (requisição à EDP) em Vítor Pereira anda na arbitragem portuguesa há 20 anos”.
Presidente da C.A. da Liga: “Não está nos meus horizontes. A arbitragem mudou muito. Pelo meu feito não pactuava com certas coisas. Há que sanear”.
Luís Guilherme e Paulo Paraty: “Não são nomes credíveis. Guilherme fez um trabalho zero na APAF e na Liga. Quer estar agarrado a qualquer coisa. É a renovação da continuidade”.
Bruno Paixão: “Vítor Pereira tem que agir acerca das palavras desse senhor. Ele não vitalício como internacional. O contributo dele tem sido zero. É uma dos males da arbitragem e o presidente da arbitragem tem que tomar posição”.
Árbitros estrangeiros: “Não tem lógica chamar árbitros estrangeiros. O futebol português parou no tempo. É preciso é resolver o problema interno da nossa arbitragem”.


Teixeira Correia

Sessão de Estudo hoje

A Comissão de Apoio Técnico do Conselho de Arbitragem da A. F. Beja agendou para hoje pelas 19 horas uma Sessão de Estudo que serve de preparação para as provas intercalares a realizar no dia 14 de Fevereiro.
Embora a presença seja facultativa espera-se uma sala com muitas presenças.
Esta mesma acção decorreu na passada 2ª Feira em Aldeia dos Fernandes para os árbitros daquela zona.

"Não me demito”

Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, diz ao Correio da Manhã estar tranquilo e não vê razões para deixar o cargo, como exigem Sporting e Sp. Braga.
Correio da Manhã – Como reage ao pedido de demissão exigido por Sporting e Sp. Braga?
Vítor Pereira – Não me demito. Não tenho razões para isso.
Está tranquilo?
Claro e vou continuar a trabalhar como sempre fiz a fim de cumprir com todos os objectivos a que nos propusemos.
Sente que continua a ter a confiança dos dirigentes da Liga?
É uma questão que neste momento não se põe.
Os árbitros que têm errado vão continuar a ficar duas ou mais jornadas a descansar.
Absolutamente.
Ficou incomodado com os últimos erros da arbitragem, nomeadamente nos jogos Benfica-Sp. Braga e Rio Ave-Sporting?
Custa-nos sempre que os árbitros não cumpram a missão que definimos para esta época: garantir a imparcialidade e a criação de valor para o futebol. Queremos continuar a tentar encontrar soluções que permitam que actuem o melhor que possam.
Mantém que os juízes portugueses estão entre os melhores do Mundo?
É a FIFA que o diz. Limitei-me a constatar factos. Na lista de internacionais, só Argentina, Brasil, França, Espanha e Alemanha têm o pleno: dez árbitros e dez assistentes. Logo a seguir vêm Itália e Portugal com 19.
Os árbitros portugueses vão estar no Mundial 2010?
Acredito que sim, tal como a Selecção.
Que conselhos deixa a juízes e clubes?
Aos árbitros dirijo-os pessoalmente. Aos clubes a única coisa que digo é que o clima criado é prejudicial a toda a gente, sobretudo aos árbitros.
Mesquita Machado, presidente da AG da Federação Portuguesa de Futebol, disse que Paulo Baptista "não tinha sido a primeira escolha" para o Benfica-Sp. Braga. É verdade?
Esse processo foi entregue ao Conselho de Justiça da FPF e à Procuradoria-Geral da República. Mas é evidente que todas as pessoas que estão no futebol ficam incomodadas com essas afirmações.
PERFIL
Vítor manuel Melo Pereira nasceu em Lisboa a 24 de Abril de 1954 (54 anos). Foi internacional e considerado um dos melhores árbitros portugueses. Participou no Euro 2000 e nos Mundiais França’98 e Coreia do Sul/Japão 2002, ano em que abandonou a carreira para, em 2006, assumir a presidência da Comissão de Arbitragem da Liga.
Octávio Lopes

Depois de na passada semana se ter realizado em Tomar o Curso dos Árbitros de 2ª Categoria de Futebol de 11 onde estiveram presentes Marco Tombinhas e Tiago Canário da A. F. Beja amanhã é a vez dos Árbitros Assistentes sendo que os nossos representantes serão Carlos Nilha, Ricardo Cabecinha e António Coimbra.

Nomeações AFBeja

Nomeações 1ª Distrital
Barrancos - Milfontes: Dinis Gorjão
D. Beja - V. Gama: André Baltasar
Serpa - Aldenovense: Ricardo Diogo
Piense - São Marcos: António Guerreiro
Cabeça Gorda - Despertar: Gonçalo Martins
Ferreirense - Moura: Mário Batista
Odemirense - Almodôvar: António Fernandes

Para conferir as restantes nomeações clique aqui.

LPFP Liga Sagres
Vit. Setúbal - Naval: Albano Fialho (Observador)

FPF 3ª Divisão Série E
Câmara Lobos - Atl. Cacém: João Constantino

3ª Divisão Série F
Messinense - Lus. Évora: Manuel Custódio (Observador)

Juniores 1ª Divisão Zona Sul
Farense - Pombal: Tiago Canário (na foto)

Juniores 2ª Divisão Série D
Int. Almansil - C. Piedade: Edgar Gaspar
Portimonense - Pescadores: Marco Trombinhas

Futsal 1ª Divisão
Sassoeiros - Tires: José Teodósio (Observador)

3ª Divisão Série D
Sapalense - Torpedos: Mário Burrica (Observador)

Nomeações LPFP Liga Sagres

23-01-09
Marítimo – Leixões, 18h30 (SportTV 1) Árbitro: Cosme Machado
Belenenses - Benfica, 20h45 (SportTV 1) Árbitro: Elmano Santos
24-01-09
V. Setúbal – Naval, 16h00 Árbitro: Carlos Xistra
E. Amadora – Rio Ave, 16h00 Árbitro: Bruno Esteves
Trofense – P. Ferreira, 16h00 Árbitro: Olegário Benquerença
Nacional – Sporting, 18h30 (SportTV 1) Árbitro: Artur Soares Dias
Braga – Porto, 20h45 (RTP 1) Árbitro: Paulo Costa
25-01-09
Académica – V. Guimarães, 18h30 (SportTV 1) Árbitro: Hugo Miguel

Em entrevista à Rádio Renascença o antigo árbitro internacional bejense, Veiga Trigo "rasga" Vítor Pereira, o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga.
Para ouvir a Planície Desportiva (104.5 Fm)

Veiga Trigo disse, numa entrevista ao programa “Bola Branca”, que o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Vítor Pereira, está neste órgão a defender o seu “tacho”. Na terça-feira, Pereira tinha dito que "quem não acreditar no futebol, não deve ir aos estádios". Isto, depois do célebre lamento de não poder ir ao mercado de inverno contratar árbitros. No seu estilo Veiga Trigo, foi “puro e duro”.
O antigo árbitro internacional considera ainda, que têm que ser escolhidos os melhores árbitros, e não, os que têm “padrinhos” nas Associações de Futebol…
O presidente da Comissão de Arbitragem disse também que a arbitragem portuguesa está no “top dez” mundial. O certo é que os erros se têm sucedido, ao ponto de Veiga Trigo considerar que já está a ser demais


Teixeira Correia, in www.vozdaplanicie.pt

Veredictos do Tribunal de O JOGO
Jorge Coroado
SIM

"Por princípio sou contra. Mas diria claramente que sim. Tomando também por princípio a globalização e prática da arbitragem noutras latitudes por árbitros portugueses, a chegada de árbitros estrangeiros ao nosso campeonato não me melindra. Os problemas não serão resolvidos, mas grande parte da contestação a que os árbitros são sujeitos perdem cabimento. Talvez sem essa contestação se transmita maior tranquilidade a todos os intervenientes no jogo. Eu tinha mais gozo em arbitrar a nível internacional, mas não por me sentir menos pressionado. Apenas porque os jogos não tinham tantas interrupções e fingimentos."
Rosa Santos
NÃO

"Penso que não faz sentido. Os outros países também têm problemas. Ainda esta semana em Espanha aconteceu um coisa grave no Real Madrid-Osasuna. Um árbitro estrangeiro se calhar faz pior do que um português, mas não é tão contestado. O presidente do Braga, quando se queixou, deveria também dizer que o Renteria teve três oportunidades isolado e não marcou. Não podemos menosprezar as nossas pessoas. Quem manda tem de lhes dar confiança, condições e protecção. Os mesmos que aqui erram, arbitram na UEFA e bem! No meu tempo já sentia que era mais fácil apitar jogos internacionais. Aí há grandes estruturas."
António Rola
SIM

"Perante a globalização e porque a nossa cultura ainda tem a tendência de considerar o que é de fora melhor, não me choca nada a ideia, até para aferir da competência dos nossos árbitros e desmitificar o conceito de ser árbitro. Admito que venham, mas que não seja só para jogos onde intervenham equipas grandes, pois a não discriminação está instituída. O que vejo actualmente em Portugal é uma grande instabilidade, falta de rigor e critério uniforme. Parar para pensar seria muito bom para decidir melhor no futuro. Neste momento conturbado era um bom medicamento."

ÁRBITRO ADVOGA QUE É PRECISO DEFENDER O FUTEBOL
O setubalense Bruno Paixão foi um dos árbitros internacionais que receberam esta terça-feira as insígnias da FIFA e, à margem da cerimónia realizada na sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em Lisboa, recusou comentar as incidências do Benfica-Belenenses (1-0), a contar para a Taça da Liga, advogando que o futebol tem que ser defendido. "Se não defendermos o nosso espetáculo, vamos destruí-lo. Os árbitros trabalham todos os dias, treinam a nível mental, físico e técnico, para terem menos erros, mas o erro faz parte do nosso espetáculo", afirmou o árbitro setubalense. Já Lucílio Baptista, outro árbitro setubalense e o mais antigo internacional em actividade, adiantou que não está contra a ideia defendida pelos dirigentes do Sporting de Braga, no sentido de serem estrangeiros a arbitrar os principais jogos em Portugal. "Por princípio, não me choca. Até porque já arbitrei muitos jogos no estrangeiro, portanto, seria um contrassenso estar na linha da frente dessa luta. É uma ideia que não me repugna, mas desengane-se quem pensa que não haveria erros na mesma", adiantou o juiz setubalense.

LÍDER DA CA DA LIGA REJEITA RECEBER DIRIGENTES DO SP. BRAGA
O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Vítor Pereira, assumiu hoje ter recusado receber representantes do Sporting de Braga e alertou que o clima de suspeição em torno do setor pode acabar com os campeonatos profissionais.
"Se as pessoas não acreditam no futebol, não vão ao futebol. Quando não houver Liga profissional, haverá muita gente desempregada. Quanto mais se mantiver este estado de espírito, mais condições há para os árbitros não apitarem na plenitude das suas faculdades", afirmou Vítor Pereira, à margem da cerimónia de entrega das insígnias aos árbitros internacionais portugueses, que decorreu na sede da Federação Portuguesa de Futebol, em Lisboa. As declarações de alguns responsáveis do Sporting de Braga na sequência da polémica arbitragem de Paulo Baptista no encontro que os arsenalistas perderam (0-1) no Estádio da Luz foi a razão invocada por Vítor Pereira para não querer receber os dirigentes do clube minhoto.
"A partir do momento em que foi proferido determinado tipo de declarações, a Comissão de Arbitragem (CA) não tem condições para receber o Sporting Clube de Braga", justificou o antigo árbitro internacional, que aproveitou a ocasião para lembrar que Portugal está entre os 10 melhores do Mundo neste sector.
Num evento em que o árbitro assistente Venâncio Tomé foi o único a estrear-se a receber as insígnias da FIFA, o líder da FPF, Gilberto Madaíl, que presidiu à cerimónia, apelou a uma maior "concentração" e "preparação" para se "reduzir a hipótese de erros".


Teste Escrito dos Árbitros de 2ª Categoria realizado em Tomar a 17 de Janeiro de 2009.


Teste dos Observadores de Futebol de 11 da FPF realizado em Peniche a 10 de Janeiro de 2009.

Insígnias da FIFA entregues

Os árbitros internacionais portugueses para 2009 receberam, esta terça-feira, na sede da Federação Portuguesa de Futebol, as insígnias FIFA, numa cerimónia que teve um sabor especial para o assistente, Venâncio Tomé, que ascendeu, este ano, à categoria de internacional pela primeira vez.
Antes de mais, é um orgulho imenso poder pertencer, a partir de agora, ao quadro de árbitros internacionais portugueses. É um objectivo que já perseguia há alguns anos e que vejo agora atingido. No entanto, este não é um fim em si, é antes o início de uma nova etapa na minha carreira na arbitragem”, referiu Venâncio Tomé em declarações ao fpf.pt.
Para o juiz assistente luso – que é árbitro desde 1993, tendo ascendido à primeira categoria nacional em 1997 – o que mais o motiva “é a oportunidade de representar o País além fronteiras”, considerando que tem como principal missão “dignificar a arbitragem portuguesa e a Associação de Futebol de Setúbal [à qual pertence]”.
Estes anos de arbitragem têm sido bastante compensadores, nomeadamente pelo facto de me terem possibilitado actuar com alguns dos melhores árbitros portugueses, muitos dos quais pertencentes aos quadros da elite internacional. Os aspectos positivos têm suplantado, aliás, os grandes sacrifícios que tenho feito na minha vida pessoal e profissional”, concluiu.

Gilberto Madaíl elogia qualidade dos árbitros portugueses
A cerimónia deste final de tarde contou com a presença do Presidente da FPF, Gilberto Madaíl, bem como do responsável máximo pelo Conselho de Arbitragem da Federação, Carlos Esteves, e do líder da Comissão de Arbitragem da LPFP, Vítor Pereira.
Gilberto Madaíl lembrou que "os 29 árbitros que fazem parte do quadro de internacionais são o reflexo do trabalho de qualidade que tem sido feito em Portugal – e que é reconhecido pelas instâncias internacionais –, num sector sempre tão sujeito a críticas e aos holofotes mediáticos".
"E ninguém melhor do que os homens e mulheres que aqui estão sentados sabem o quão difícil é a tarefa de julgar num instante aquilo que muitos outros vêem através de diferentes ângulos, perspectivas e utilizando as mais diversas tecnologias", prosseguiu no discurso que anteceu a entrega das insígnias.
Madaíl lembrou a importância deste dia para os árbitros presentes: "Acredito que esta simples cerimónia terá um significado muito especial para cada um deles. Tanto mais, que representa o reconhecimento do trabalho que têm efectuado ao longo das suas carreiras. Por isso, gostaria, também, em nome da Federação Portuguesa de Futebol, de vos agradecer pelo vosso empenho, esforço, dedicação e capacidade de dar ao futebol o tempo que, de certo, gostariam de poder dedicar às vossas famílias e actividades profissionais".
"Estas palavras são dirigidas de uma forma muito particular ao árbitro assistente, Venâncio Tomé, que hoje se junta ao lote de árbitros internacionais portugueses. Que saiba, tal como os seus pares o têm feito de forma exemplar, dignificar e honrar o nome do País, da FPF e da arbitragem portuguesa", frisou.
"Pedia-vos, ainda assim, e sem entrar em discussões sobre a adopção – ou não – de um regime de profissionalismo na arbitragem, que redobrassem esforços no sentido de se apresentarem cada vez mais concentrado e preparados para evitar, ou reduzir ao mínimo, as hipóteses de erro", lembrou.
"A terminar, não posso deixar de lembrar todos os árbitros e árbitros assistentes que, pelos mais diversos motivos, não conseguiram chegar a este patamar de excelência. Quero dizer-lhes que a FPF e o Futebol Português têm para com eles uma enorme dívida de gratidão e reconhecimento por permitirem que, fim-de-semana após fim-de-semana, por todo o país, nos mais variados escalões e divisões, milhares e milhares de atletas possam fazer aquilo que mais gostam: jogar futebol, possibilitando igualmente que as competições nacionais e distritais decorram com todas as condições", concluiu.
in fpf.pt

Os árbitros lusos Bertino Miranda, João Santos e José Cardinal da AF Porto estarão presentes no próximo Seminário para Árbitros Assistentes, levado a cabo pela FIFA.
O certame terá lugar nas Ilhas Canárias e decorrerá de 3 a 6 de Fevereiro.

Curso da UEFA
Os árbitros internacionais, Olegário Benquerença (AF Leiria), Lucílio Batista (AF Setúbal) e Pedro Proença (AF Lisboa), estarão presentes no próximo Curso da UEFA.
Os três juízes representarão a arbitragem lusa nesta acção agendada para os dias 4 e 5 de Fevereiro, na Espanha.

DE MODO A QUE O FUTURO DO SECTOR SEJA MELHOR
O presidente da Comissão de Arbitragem (CA) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Vítor Pereira, reforçou segunda-feira a necessidade de se investir na formação e investigação "para que a arbitragem no futuro seja melhor". Vítor Pereira, que falava à margem da cerimónia de assinatura de protocolos de cooperação com instituições de investigação e ensino superior, no Porto, defende a "qualificação" para "melhorar a qualidade", "comportamentos" e "desempenhos". Os protocolos vão permitir a realização de investigação científica ao nível das ciências do desporto, psicologia, sociologia, comunicação, economia, engenharia, saúde e recursos humanos. "O objectivo passa por enriquecer a arbitragem com os contributos que podem daí advir, de modo a melhorar a gestão da estrutura humana que é responsável pela credibilização da competição profissional", defendeu Vítor Pereira. "O caminho passa por aqui. Encontrar soluções que permitam resolver problemas", referiu, escusando-se a comentar as recentes polémicas que envolvem as arbitragens dos últimos jogos por não ser o momento oportuno. O presidente da LPFP, Hermínio Loureiro, considerou que os protocolos assinados "constituem mais um passo importante para o desenvolvimento do futebol português e da arbitragem em particular". Hermínio Loureiro destacou os "novos desafios" e "melhoria permanente" que se impõe na dinâmica do futebol e, especificamente, da arbitragem, que "tem sido um sector em que a LPFP tem vindo a investir". O presidente da LPFP destacou a formação como "fundamental para o desenvolvimento da arbitragem" e recordou "o projecto em curso de profissionalização, que já está em estudo ao abrigo do novo enquadramento jurídico desportivo". Loureiro reconhece que, por si só, "a profissionalização não irá acabar com os erros, mas irá proporcionar uma significativa melhoria de condições para fazer uma melhor formação e possibilitar um melhor desempenho". "Não significa que os (árbitros) que estão no exercício das suas funções não se esforçam por dar o seu melhor", acrescentou Hermínio Loureiro, salientando ainda não ser por falta de "trabalho e motivação". O dirigente enalteceu o sinal de "abertura da LPFP à ciência, investigação e saber" - através dos protocolos celebrados com 10 instituições de investigação e ensino superior - e manifestou o desejo de "continuar a trabalhar para um futebol cada vez mais positivo". Assinaram o protocolo as seguintes instituições: Centro de Investigação em Ciências do Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano; Escola Superior de Comunicação Social (Instituto Politécnico de Lisboa); Faculdade de Desporto da Universidade do Porto; Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT); Faculdade de Educação Física e Desporto (ULHT); Faculdade de Motricidade Humana (Universidade Técnica de Lisboa); Instituto Superior da Maia; Instituto Superior de Psicologia Aplicada; Universidade da Madeira; e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

2ª Divisão Série D
Atlético - Pinhalnovense: Marco Trombinhas

3ª Divisão Série F
Campinense - Atl. Reguengos: Manuel Custódio
Quarteirense - Pescadores: Edgar Gaspar

Juniores 1ª Divisão Zona Sul
Louletano - U. Leiria: David Tomé

Juvenis Série D
Lusitano VRSA - Pescadores: João Constantino

Futsal - 1ª Divisão
Tires - Instituto D. João V: José Teodósio (Observador)

2ª Divisão Série B
Fontainhas - Cavaleiros: Mário Burrica (Observador) na foto

3ª Divisão Série C
Quinta Lombos - Leiria: Daniel Lança

3ª Divisão Série D
Sapalense - Operário: Daniel Lança

Nomeações AFBeja




José de Sá
arbitra o único jogo de 1ª Distrital deste fim de semana que é o Moura - Pias.
A 1ª volta do campeonato fica assim comopleta após a realização deste jogo em atraso.

Para consultar todas as nomeações clique
aqui

A Comissão de Disciplina da Liga de Clubes francesa aplicou seis semanas de castigo a Mamadou Bagayoko, avançado do Nantes. Bagayoko foi expulso no último fim-de-semana, depois de ter empurrado o árbitro durante o jogo com o Mónaco.
O clube do atleta reagiu publicamente através do treinador Elie Baup. «É um exagero. O Mamadou sabe que reagiu mal, mas ele foi uma vítima das entradas dos adversários ao longo de toda a partida», explicou Baup, citado pelo site oficial do Nantes. Bagayoko só voltará a competir no início de Março, quando o Nantes defrontar o St. Étienne. Confirmada esta longa ausência, o Nantes já admite recorrer ao mercado de transferências para reforçar o ataque.

Bruno Paixão no Benfica-Belenenses

XISTRA E DUARTE GOMES DIRIGEM OS OUTROS GRANDES
O árbitro de Setúbal Bruno Paixão dirige, no próximo sábado, o Benfica-Belenenses, da terceira jornada da terceira fase da Taça da Liga em futebol. Carlos Xistra, de Castelo Branco, marca presença no FC Porto-Académica, também no sábado, enquanto o Sporting-Paços de Ferreira, domingo, é arbitrado por Duarte Gomes, de Lisboa. Também no domingo, Augusto Costa (Aveiro), é o arbitro designado para o jogo entre o Vitória de Setúbal e o Nacional da Madeira, no Bonfim, e Vasco Santos, do Porto, surge no Marítimo-Rio Ave. Artur Soares Dias, do Porto, apita em Guimarães a recepção do Vitória ao Olhanense.
Programa da 3.ª jornada:
Sábado, 17 Janeiro:
Benfica - Belenenses, Bruno Paixão (Setúbal)
FC Porto - Académica, Carlos Xistra (Castelo Branco)
Domingo, 18 Janeiro:
Vitória de Setúbal - Nacional, Augusto Costa (Aveiro)
Marítimo - Rio Ave, Vasco Santos (Porto)
Vitória de Guimarães - Olhanense, Artur Soares Dias (Porto)
Sporting - Paços de Ferreira, Duarte Gomes (Lisboa)

LÍDER DA LIGA GARANTE ESTAR A TRABALHAR NO ASSUNTO

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Hermínio Loureiro, admitiu hoje que assiste com preocupação à série de erros de arbitragem dos últimos tempos, mas garantiu que está a ser feito tudo o que é possível para que se erre o menos possível.
"Assisto com preocupação natural a alguns erros", reconheceu o dirigente no final da reunião do Conselho Nacional do Desporto, acrescentando que reserva para si a análise que faz das arbitragens, por não ter conhecimentos sobre a matéria.
De qualquer forma, o líder da Liga considerou essencial "afastar o clima de suspeição no futebol", lembrando que o organismo tem "em curso um projecto de profissionalização da arbitragem e tem criado mais e melhores condições para os árbitros".
Sobre o caso concreto da arbitragem de Paulo Baptista no Benfica-Sporting de Braga, muito contestada pelos minhotos, Hermínio Loureiro limitou-se a lembrar que as "matérias de arbitragem são discutidas com o presidente da comissão de arbitragem".
O presidente da LPFP garantiu que se os dirigentes do Sporting de Braga solicitarem uma reunião à Comissão de Arbitragem, "ela será marcada o mais breve possível", manifestando-se igualmente disponível para se encontrar com os responsáveis arsenalistas, mas para falar de futebol.
"Se quiserem falar com o presidente da Liga estarei disponível para reunir, mas para falar sobre futebol. Não vale a pena discutirem comigo matéria de arbitragem", concluiu.

Histórias com Árbitros - De como corromper dois árbitros com 250 €

Como é que se corrompe um árbitro? É fácil, é difícil? ‘A melhor forma’ – disse-me em noite de confidências o velho ex-presidente de um grande clube – é ‘falar’ com um dos bandeirinhas, são mais acessíveis e mais baratos. Quem assinala, ou não assinala, os offsides, os penáltis, as faltas junto à grande área? ‘Nunca dei um tostão a um árbitro!’
Lembrei-me desta história a propósito das recentes parangonas sobre a detenção em flagrante de um dirigente desportivo dos ‘distritais’ de Vila Real a entregar 250 € a dois árbitros, um deles agente da GNR e árbitro nas horas vagas. O incidente, uma tentativa de corrupção, parece ser frequente nos escalões mais baixos do futebol em certas zonas do País mas só veio à luz do dia porque um dos árbitros aliciados (curiosamente, o que não era da GNR) resolveu fazer a denúncia da situação a dois inspectores da PJ e estes, apesar da simplicidade do caso, fizeram escutas telefónicas ao alegado corruptor. Talvez por causa destes ingredientes, o caso viria a merecer as parangonas dos jornais desportivos e não desportivos, servindo, pelo menos, para mostrar o preço da honra de dois árbitros, sendo um deles militar da GNR: 125 €!
Bem sei que estamos em tempo de crise mas deve ser por estas e por outras que o sr. Vítor Pereira, o ‘patrão’ dos árbitros, promete há quatro anos a profissionalização dos ditos-cujos e que o sr. Pinto da Costa e outros fogem das escutas como o Diabo da cruz. Ainda há pouco mais de um ano, dois árbitros (andam sempre aos pares, como os patos e os polícias de giro) da AF Viseu, José Cunha e Fernando Dias, e dois dirigentes do Sporting de Lamego, Rodrigo Guedes e Jerónimo Medeiros, foram também detidos em flagrante… com 500 € entre mãos.
Está tudo na Justiça, que os deve chamar daqui por seis ou sete anos. Na memória de muita gente estarão ainda muitos casos de corrupção de árbitros em flagrante, desde o famoso processo Francisco Silva, apanhado pelo próprio ‘patrão’, ou seja, o então presidente do Conselho de Arbitragem e futuro advogado do sr. Pinto da Costa, o inefável Lourenço Pinto, que nunca revelou quem lhe fizera a denúncia (Francisco Silva seria, aliás, caso único, punido com a irradiação), aos casos de José Silvano, que se ‘retirou’ para Angola, ou o de José Guímaro, que se ‘retirou’ para a cadeia, mais o dos ‘quinhentinhos’ de Reinaldo Teles, etc., para tudo ir desembocar, como o Carnaval, não na quarta--feira de Cinzas mas no ‘Apito Dourado’. O que está a ser quase a mesma coisa…

Rui Cartaxana

Árbitro agredido em Sines

O guarda-redes da AD Quinta do Conde (Sesimbra), José Madeira, agrediu o árbitro Vítor Lourenço, no jogo do último domingo em Sines diante do Vasco Gama (2-0), da 11ª jornada da II Divisão Distrital de Setúbal.
Aos 68’, o jogador foi expulso por insultos a adeptos que se encontravam na bancada, depois do juiz setubalense ter recebido a indicação de um dos seus assistentes. "O árbitro disse-me que depois levou um pontapé nas costas à Van Damme", disse ao Correio da Manhã Francisco Mirote, dirigente do Conselho de Arbitragem da AF Setúbal.
O CM tentou ouvir os dois intervenientes, mas sem sucesso.

Cartoon


Cartoon retirado de
http://carloslaranjeiracartoon.blogspot.com/


Como era bom este tipo de cartoons desaparecer.
O sector da arbitragem, como um todo, está sempre em jogo quando um árbitro, egoísta e individualista, se entrega na traição da ética que abraçou e se corrompe.
De cada vez que um árbitro deixar cair os seus princípios toda a seriedade do seu sector estará colocada em causa.
Infelizmente sabemos que existirá sempre uma ovelha negra a não honrar a função que exerce, e todos os outros sofrerão o tom jocoso das irónicas piadolas e bocas vernáculas.
Será sempre assim...
Dinis Gorjão

ÁRBITRO EXPLICOU DECLARAÇÕES APÓS BENFICA-NACIONAL
O árbitro Pedro Henriques deslocou-se ontem à sede da Liga para prestar esclarecimentos no âmbito de um processo aberto pela Comissão Disciplinar (CD) daquele organismo. Ao que Record apurou, em causa estiveram as declarações que o juiz de Lisboa proferiu depois de ter apitado o último confronto entre Benfica e Nacional.
Os estatutos que regem a atividade dos árbitros em Portugal não permitem que os mesmos expliquem as suas decisões publicamente, premissa que os elementos da CD estão a analisar se Pedro Henriques quebrou quando falou aos meios de comunicação social sobre as decisões que tomou no lance em que assinalou mão na bola de Miguel Vítor, assim como na expulsão de Nuno Gomes, já no final do encontro.
Pedro Henriques terá alegado que, depois das críticas de que foi alvo por parte dos dirigentes do Benfica, quis explanar a interpretação que faz da lei.

Observadores da FPF em provas

Este fim de semana ficou marcado pelo início das provas de Avaliação e Reflexão do Conselho de Arbitragem da FPF.
No sábado foi a vez dos Observadores de Futebol de 11 enquanto que no domingo coube aos representantes do Futsal a oportunidade de formação.
Da A. F. Beja estiveram presentes Manuel Custódio (Futebol de 11) e José Teodósio e Mário Burrica (Futsal).

Assistente Venâncio Tomé pela primeira vez na lista dos internacionais

O assistente Venâncio Tomé, de Setúbal, é a única novidade na lista dos árbitros portugueses que vão usar as insígnias da FIFA em 2009, anunciou hoje pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
A lista dos árbitros principais internacionais mantém-se em relação a 2008, com Olegário Benquerença (Leiria), único juiz português de topo, a liderar a lista.
Lucílio Baptista, Bruno Paixão e João Ferreira, de Setúbal, Paulo Costa e Jorge Sousa, do Porto, Pedro Proença e Duarte Gomes, de Lisboa, e Carlos Xistra, de Castelo Branco, são os restantes árbitros internacionais
Lista de árbitros internacionais:
- Árbitros:
Olegário Benquerença, Lucílio Baptista, Bruno Paixão, Paulo Costa, João Ferreira, Jorge Sousa, Pedro Proença, Duarte Gomes, Carlos Xistra
- Árbitros assistentes:
Serafim Nogueira, Bertino Miranda, Alfredo Braga, João Santos, Tiago Trigo, Sérgio Serrão, Sérgio Lacroix, José Ramalho, José Cardinal, Venâncio Tomé.

LPFP Liga Vitalis
Olhanense - Gondomar: Albano Fialho (Observador)

FPF - 2ª Divisão Série D
Beira Mar - Atlético: Tiago Canário
Carregado - Olivais e Moscavide: Marco Trombinhas
Real - Torreense: Manuel Custódio (Observador)

3ª Divisão Série Açores
Marítimo - U. Micaelense: Edgar Gaspar (na foto)

3ª Divisão Série E
Crato - 1º Dezembro: João Constantino

Juniores 1ª Divisão Zona Sul
Farense - Estoril: David Tomé

Futsal 2ª Divisão Série B
Portela - Univ. Algarve: José Teodósio (Observador)

3ª Divisão Série D
Quinta do Conde - Almodovarense: Mário Burrica (Observador)

Nomeações AFBeja

Nomeações para a 1ª Distrital:
Ferreirense - Odemirense: Filipe Aurélio
Cabeça Gorda - Moura: Luís Diogo
Piense - Despertar: João Lagoas
Serpa - São Marcos: Aurélio Arsénio
D. Beja - Aldenovense: Cristiano Bexiga
Barrancos - Vasco da Gama: David Tripa
Milfontes - Almodôvar: Silvério Albino

Para conferir as restantes nomeações clique aqui.

O árbitro Pedro Henriques afirmou hoje que respeita o critério da Comissão de Arbitragem e que sabia que iria ficar duas jornadas sem apitar, algo que hoje foi provado, isto porque o juiz de Lisboa não foi convocado para nenhuma partida da 14ª jornada.
"Tem sido hábito ficar duas jornadas sem arbitrar. É um critério que a comissão de arbitragem da Liga tem seguido e que eu respeito, embora tenha uma opinião diferente relativamente a isso", explicou Pedro Henriques, em declarações à Antena 1.
O árbitro de Lisboa assume que esta situação tem acontecido quando existe um jogo polémico "Não existe nada escondido e Vítor Pereira foi claro em relação a essa normativa que se aplica quando existe um jogo polémico ficamos duas jornadas sem apitar".

LUCÍLIO BAPTISTA ESTARÁ NO SPORTING-MARÍTIMO

O árbitro Paulo Baptista, de Portalegre, foi hoje nomeado para dirigir domingo a recepção do Benfica ao Sporting de Braga, da 14.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, anunciou a Liga de clubes. No outro encontro "grande" da ronda, o Sporting, terceiro classificado, recebe sábado o Marítimo, sexto, numa partida que terá arbitragem do setubalense Lucílio Baptista. Por seu lado, Luís Reforço, também de Setúbal, vai dirigir domingo o encontro entre o líder FC Porto e o Trofense, no Estádio do Dragão.
O lisboeta Pedro Henriques continua fora das nomeações, depois da arbitragem polémica no encontro entre o Benfica e o Nacional, da 12.ª jornada da Liga.
Lista dos árbitros para a 14.ª jornada:
LIGA
Sábado, 10 Jan:
V. Guimarães - Estrela da Amadora, Vasco Santos (Porto)
Sporting - Marítimo, Lucílio Baptista (Setúbal)
Domingo, 11 Jan:
Rio Ave - Belenenses, Artur Soares Dias (Porto)
Paços de Ferreira - Nacional, João Capela (Lisboa)
Leixões - Vitória de Setúbal, Marco Ferreira (Madeira)
Naval - Académica, Paulo Costa (Porto)
Benfica - Sporting de Braga, Paulo Baptista (Portalegre)
FC Porto - Trofense, Luís Reforço (Setúbal)

in Record
TAÇA DE LIGA PODE RECEBER TESTES NA PRÓXIMA ÉPOCA

A Liga de Clubes, através do presidente da Comissão de Arbitragem (CA), Vítor Pereira, disponibilizou-se, junto da UEFA e da FIFA, para testar a equipa de arbitragem com 6 elementos (com mais dois árbitros de baliza), numa competição sénior profissional, no caso, a Taça da Liga da próxima época.Vítor Pereira revelou ontem a Record o porquê desta iniciativa. “A Liga, juntamente com a Carlsberg, estão disponíveis para aceitar a experiência de 6 árbitros numa competição sénior profissional, como a Taça da Liga. O convite foi feito recentemente no Chipre (minitorneio de Apuramento para o Europeu de Sub-19), quando lá estive em novembro para supervisionar os jogos, onde foram testados 6 árbitros. Agora, depende se a UEFA e a FIFA aceitam ou se preferem fazer a experiência ao mais alto nível, isto é, numa competição internacional.”O presidente do CA mostra-se expectante, mas ainda assim adianta: “A Carlsberg é patrocinador da UEFA pelo que em termos comercias poderia ser positivo. No entanto, agora resta-nos esperar. Está tudo em aberto.” Relativamente à experiência realizada em Chipre, o líder da Comissão de Arbitragem da Liga salienta não ter sido “conclusiva”, pois, adianta, “pretendia-se analisar os lances na área, mas como não ocorreram muitas situações, não houve possibilidade de avaliar bem este teste, já que se tratava de uma competição júnior.”

Fotos ...




Vantagens de ser um árbitro alto!
Pode não ser tudo mas ajuda a impôr uma certa autoridade...

Árbitros para a CarlsbergCup

João Ferreira, Paulo Baptista, Olegário Benquerença e Artur Soares Dias são os árbitros que vão dirigir as partidas da Carlsberg Cup que têm lugar nos dias 7 e 8 de Janeiro.
Os encontros integram-se na primeira jornada da 3ª fase da competição, que já teve dois jogos antecipados.
07-01-2009
Académica - Nacional, 16h00 Árbitro: João Ferreira
P. Ferreira - Rio Ave, 20h00Árbitro: Paulo Baptista
V. Guimarães - Benfica, 20h45 (SIC) Árbitro: Olegário Benquerença
08-01-09
Porto - V. Setúbal, 20:45 (SIC) Árbitro: Artur Soares Dias

in Record
CORRUPÇÃO ACTIVA DE ÁRBITRO DE FUTEBOL

A Polícia Judiciária anunciou esta segunda-feira, em comunicado, que um dirigente desportivo foi detido em Vila Real, "quando entregava uma "determinada quantia monetária a um árbitro de futebol, alegadamente para benefício de um clube em detrimento de outro num jogo a ocorrer no dia seguinte entre dois clubes transmontanos".
O detido, de 38 anos, apnhado em flagrante delito, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial. Nas investigações, que ainda decorrem, foram também identificados e constituídos arguidos mais duas pessoas com "ligações aos meios da arbitragem".

Pedro Guedes é o dirigente detido em flagrante
CASO DE CORRUPÇÃO ACTIVA NA A.F. VILA REAL
Pedro Guedes, alegado chefe de departamento de futebol do G.D.C. A Colmeia, clube de Montalegre da I Divisão da A.F. de Vila Real, é o dirigente que foi detido sábado pelas autoridades em flagrante delito de corrupção activa. A denúncia que levou à detenção de Pedro Guedes foi feita pelo árbitro Jorge Fernandes e o seu auxiliar Manuel Ferreira, elemento da GNR em Montalegre. Uma vez que a operação decorreu em flagrante delito, os três intervenientes foram constituídos arguidos, sendo que dois deles estão a ser ouvidos neste momento no tribunal de Vila Real, sendo previsível que hoje mesmo conheçam as medidas de coação que lhes serão aplicadas. A operação decorreu sábado, véspera da visita do Grupo Desportivo e Cultura A Colmeia ao Régua B, último classificado, que o conjunto de Montalegre venceu por 2-0. Com apenas nove jogos disputados em 10 jornadas, o G.D.C. A Colmeia está em terceiro lugar da 1.ª Divisão da A.F. Vila Real com 21 pontos, os mesmos do segundo, o Lobrigos, que recebe domingo próximo, e a 2 do líder Pegarinhos. O Régua B é último com apenas 2 pontos. Este é o segundo caso de alegada corrupção no futebol no espaço de 2 meses, pois em Novembro, os árbitros a A.F. Viseu Fernando Dias e José Cunha, bem como os dirigentes Rodrigo Guedes e Jerónimo Medeiros, do Sporting Clube de Lamego, foram presentes ao tribunal de Tondela, também por flagrante delito, surpreendidos a transaccionar dinheiro, nas proximidades de Tondela e de Castro Daire.

JOGO PARTICULAR A 11 DE FEVEREIRO
O jogo particular entre as selecções de Portugal e Finlândia vai ser arbitrado pelo suíço Carlos Bertolini.
O encontro vai realizar-se no Estádio Algarve, a 11 de Fevereiro, no âmbito da preparação para o confronto com a Suécia, do grupo 1 de qualificação para o Mundial'2010. Portugal ocupa o 3.º lugar do grupo em igualdade pontual com a Albânia (4.ª classificada) e a Suécia (5.ª), todos com menos 2 pontos do que o duo de líderes, composto por Dinamarca (1.ª) e Hungria (2.ª).




"Uma outra visão da arbitragem" é o tema do colóquio que se realiza no âmbito das comemorações do 30º aniversário do Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futebol de Santiago do Cacém, no dia 9 de Janeiro pelas 21h30, no Audidório da Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca.


Árbitro contra observador

Pedro Henriques teve nota negativa no Benfica-Nacional
Pedro Henriques discorda do relatório do observador do jogo Benfica-Nacional (0-0), Ernesto Pereira, e já pediu esclarecimentos à Comissão de Arbitragem da Liga.
O juiz de Lisboa, classificado com nota negativa (2,3, numa escala de 0 a 5), disse ontem ao CM não considerar que o facto de ter assinalado falta num lance em que a bola bateu na mão de Míguel Vítor (Cardozo, depois, rematou para o fundo das redes de Bracalli) possa ter influenciado o resultado da partida. "O observador escreveu isso e eu não estou de acordo, razão pela qual enviei uma nota para a Liga. Afinal, não foi Míguel Vítor que fez o último remate. Não espero, contudo, que a nota seja alterada", adiantou.
No relatório, Ernesto Pereira escreveu ainda que a bola bateu no corpo de Miguel Vítor e não na mão. "", observou. As imagens da televisão são claras. Para mim, o jogador tocou na bola de forma deliberada e desviou-a para um companheiro. Não consigo explicar por que razão o observador diz que a bola tocou no corpo do jogador do Benfica, que estava de costas. Eu mantenho que ele não estava de costas
A concluir, Pedro Henriques admitiu que ficou supreendido com os "critérios" que levaram o observador a classificá-lo com 2,3: "Repito, não tenho dúvidas que a bola bateu na mão de Míguel Vítor e que a sua equipa tirou partido disso."
O juiz de Lisboa ficou fora das nomeações da 13ª jornada da Liga.

Pedro Henriques foi o pior árbitro em 96 jogos? A pergunta foi ontem formulada por Jesualdo Ferreira, depois de duas semanas de discussões acerca do desempenho de Pedro Henriques no Benfica-Nacional e da nota negativa que aquele teve nessa partida. O teor da resposta diverge consoante as emoções ou interesses que dominam quem enfrenta a interrogação, mas uma coisa é certa: o lisboeta não foi o único a receber uma avaliação negativa esta temporada.
O JOGO não revela todas as notas, mas deixa aqui a lista das arbitragens deste campeonato que tiveram nota negativa. Numa dúzia de jornadas, houve 11 juízes a reprovarem na avaliação dos observadores. Em termos quantitativos, Pedro Henriques não foi o pior, na medida em que teve apenas uma má nota, e, com o campeonato ainda a três rondas do fim da primeira volta, há quem já tenha sido por duas vezes reprovado. Aconteceu com Bruno Paixão (Setúbal) e Artur Soares Dias (Porto), com a particularidade de o setubalense pertencer ao lote dos árbitros internacionais.
Deste grupo de elite, também Duarte Gomes (Lisboa) e Carlos Xistra (Castelo Branco) já tiveram desempenhos penalizados pelos especialistas da Liga, sendo que o primeiro é um dos casos raros em que o jogo não envolvia clubes com interesses no topo da tabela; o outro teve como protagonista o estreante Marco Ferreira (Madeira).
Jesualdo Ferreira também remete para a reflexão acerca da relação entre o mediatismo e as consequências dos erros, sendo que é sabido que as queixas dos três ditos grandes são as que encontram mais eco. As avaliações mostram que o Benfica é o clube mais vezes envolvido em jogos de que resultaram notas negativas para os árbitros, seguido de Sporting, Nacional, Belenenses e Paços de Ferreira - estes os únicos que viram um juiz penalizado num desafio que não tivesse, do outro lado, Benfica ou Sporting. O FC Porto não surge na lista. Não se queixou na hora da derrota, como o treinador lembrou. O que não quer dizer que não tenha aludido a erros de arbitragem noutras ocasiões, sem que as notas tenham reflectido tais queixas. São inúmeras as interpretações que se podem fazer desta lista, e não se esgotam nos árbitros ou nos clubes. Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, reconheceu recentemente, em entrevista a O JOGO, a necessidade de mudar as regras para os observadores: "Enquanto houver classificações que os observadores tenham de atribuir e que também influenciam as deles... cortam-se!"

A LISTA DAS NEGATIVAS

Pedro Henriques Benfica-Nacional
Bruno Paixão Paços de Ferreira-Benfica; Braga-Sporting
Elmano Santos Sporting-Belenenses
Artur Soares Dias Naval-Sporting; Marítimo-Benfica
Luís Reforço Nacional-Paços de Ferreira
Duarte Gomes Rio Ave-Paços de Ferreira
Marco Ferreira Belenenses-Estrela da Amadora
Carlos Xistra Guimarães-Benfica
Rui Costa Nacional-Belenenses

FPF 2ª Divisão Série A
Pontassolense - Chaves: Marco Trombinhas (na foto)

2ª Divisão Série D
Odivelas - Lagoa: Tiago Canário

3ª Divisão Série Açores
Boavista São Mateus - U. Micaelense: David Tomé

3ª Divisão Série F
Lus. Évora - Atl. Reguengos: Manuel Custódio (Observador)

Iniciados Série F
Moura - Aljustrelense: Edgar Gaspar
Lagoa - Vit. Setúbal: João Constantino

Futsal 1ª Divisão
Odivelas - Mogadouro: José Teodósio (Observador)

Marco Trombinhas e David Tomé de malas aviadas para as ilhas, o primeiro para a Madeira e o segundo para os açores

Nomeações AFBeja

Nomeações para a 1ª Distrital:
Almodôvar - Ferreirense: José de Sá
Odemirense - Cabeça Gorda: André Baltasar
Despertar - Serpa: António Guerreiro
São Marcos - Desp. Beja: Dário Dias
Aldenovense - Barrancos: Jorge Aniceto
Vasco Gama - Milfontes: Luís Ralha
Para conferir as restantes nomeações para o fim de semana clique aqui.

in Record
ERRO AO ANULAR GOLO VALEU CLASSIFICAÇÃO DE 2,3


O trabalho do árbitro Pedro Henriques no último Benfica-Nacional mereceu nota negativa por parte do observador da Liga, Ernesto Pereira.
Ao que apurámos, o juiz lisboeta foi avaliado com nota 2,3 (numa escala de 0 a 5) por ter cometido um erro grave ao invalidar um golo ao Benfica. Basta dizer que esta foi a 3.ª pior nota atribuída esta época a um árbitro, para atestar a dimensão dada ao erro. O lance da polémica ocorreu já em cima dos 90’ quando Cardozo fez o golo. O juiz apitou assim que viu a bola bater na mão de Miguel Vítor, que estava deitado no relvado, de costas para a jogada, invalidando de imediato o lance que poderia ter dado mais 2 pontos aos encarnados.
No final do jogo, o árbitro ainda expulsou Nuno Gomes por alegadas injúrias, o que viria a valer-lhe um castigo de 2 jogos por parte da CD da Liga. Apesar de várias opiniões de especialistas do setor – entre os quais a de Paulo Paraty nas páginas de Record – a defender que tinha errado, Pedro Henriques afirmou ao longo da semana que tinha a consciência tranquila.

O certo é que o observador da Liga no último encontro disputado na Luz em 2008 não poupou o árbitro lisboeta a uma péssima nota (2,3) que o obriga a ir para a “jarra”.
Caso Vítor Pereira mantenha o mesmo critério que teve com Rui Costa aquando do polémico trabalho do juiz portuense no Nacional-Belenenses – avaliado com 2,2 pelo observador –, onde prejudicou os azuis, Pedro Henriques pode preparar-se para ficar duas jornadas de fora, e a contagem começa já neste fim-de-semana.

O ano de 2009 deverá devolver Luís Guilherme à presidência da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF). É nesse sentido que há muito estão empenhados os principais representantes da classe e a candidatura ainda só não foi oficializada porque Paulo Paraty anunciou publicamente a intenção de concorrer ao lugar actualmente ocupado por António Sérgio.
Esse anúncio fez recuar Luís Guilherme, que desde o início assumira preferir a renovação da liderança em vez da reciclagem e, além disso, não desejava uma disputa que dividisse o sector. Retirou-se da corrida no dia em que foi conhecida a intenção de Paraty. No entanto, a falta de apoio com que se confrontou o ex-internacional portuense levou-o, igualmente, a abster-se de avançar. Quando, esta semana, terminou o prazo para apresentação de listas, o presidente da Assembleia Geral, Olegário Benquerença, deparou-se com um vazio que obrigará a convocar novo acto eleitoral. O processo regressou ao início, em todos os sentidos, uma vez que, sem outro candidato disposto a avançar, Luís Guilherme mantém tudo o que assumira com os árbitros e, para estes, também nada se alterou.
"A minha condição na arbitragem é defender os árbitros. Vamos aguardar. Por mim, a intenção é ajudar, na função que for melhor", afirma o dirigente que os juízes escolheram para representar a classe, da qual já foi o rosto: presidiu à APAF e foi também o antecessor de Vítor Pereira na Comissão de Arbitragem. Largos meses de pressão convenceram-no a regressar à actividade, numa altura em que o modelo de representação da classe conhecerá alterações. Conciliador no que respeita ao sector que em breve deverá vir a representar novamente - as eleições poderão ter lugar em Fevereiro -, não coloca de parte a possibilidade de Paulo Paraty vir a desempenhar funções em qualquer das novas estruturas. "Não sei a que se deveu o recuo", ressalva Luís Guilherme, que diz haver ainda "muito tempo para encontrar soluções para o futuro da APAF", sem riscar qualquer nome do projecto: "Todos não somos demais para ajudar a APAF. Haverá um conjunto de alterações, com a publicação do novo regime jurídico das federações. Não somos demais para ajudar nessa longa caminhada e não estamos em condições de rejeitar todos os contributos para ajudar a arbitragem."

Paulo Paraty ficou sozinho
Paulo Paraty não explicou publicamente as razões que o fizeram recuar na pretensão de se candidatar à presidência da APAF, que ficaram tão desconhecidas para os ex-companheiros dos relvados como as que o levaram a avançar. Há muito que a sucessão de António Sérgio mobiliza os juízes, designadamente, os internacionais. Paulo Paraty pertencia a esse grupo, quando se iniciou o movimento para fazer regressar Luís Guilherme e também ele apoiava essa opção. Foi uma surpresa para todos quando, recentemente, O JOGO noticiou a intenção de avançar para a liderança da APAF, confirmada por Paraty, que se disse desafiado para essa empreitada precisamente pelos juízes internacionais. Posteriormente, num encontro destes com Luís Guilherme, o ex-internacional portuense adiantou-se ao convite que ia ser feito e anunciou aos ex-companheiros a decisão de se candidatar. Questionado sobre as razões dessa opção, limitou-se a afirmar ter mudado de estratégia e nada acrescentou, quando lhe foi recordado que a estratégia há muito fora delineada, com o acordo de todos. Paraty mudou e ficou sozinho nesse novo rumo, uma vez que os demais não o acompanharam.

13ª jornada Liga Sagres
02-01-09
Académica - Leixões, 20h30 (SportTV 1)Árbitro: Duarte Gomes
03-01-09
Rio Ave - V. Guimarães, 18h15 (SportTV 1)Árbitro: Elmano Santos
V. Setúbal - Sporting, 20h45 (RTP 1)Árbitro: Olegário Benquerença
04-01-09
Marítimo - P. Ferreira, 16h00 Árbitro: Bruno Paixão
E. Amadora - Naval, 16h00 Árbitro: Augusto Costa
Nacional - Porto, 18h30 (SportTV 1) Árbitro: Pedro Proença
Trofense - Benfica, 20h30 (SportTV 1) Árbitro: Jorge Sousa
05-01-09
Braga - Belenenses, 19h45 (SportTV 1) Árbitro: Lucílio Baptista

Pedro Henriques já contava não ser contemplado nas nomeações da Comissão de Arbitragem da Liga para a jornada do próximo fim-de-semana, encarando a decisão como uma «forma de protecção» do árbitro e do futebol.
«Ainda não tenho conhecimento da nota que tive no jogo. Se tiver sido positiva, e como o frisson que houve em torno da minha arbitragem foi tão grande, muito provavelmente, como forma de protecção da minha pessoa e do futebol, o mais certo seria a Comissão de Arbitragem não me nomear; se porventura a nota tiver sido negativa, a CA terá aplicado a norma de fazer parar o árbitro durante uma a duas jornadas», comentou Pedro Henriques, em declarações à Renascença.
«Independentemente da minha nota, outra coisa não seria de esperar e, acima de tudo, aceito sempre o critério», prosseguiu o juiz lisboeta. «Talvez por ser militar defendo muito as estruturas hierárquicas e a máxima do “manda quem pode e obedece quem deve”, numa perspectiva.

DESAFIA BENFICA A PROVAR O CONTRÁRIO
O árbitro Pedro Henriques assegurou hoje ter dito a verdade no relatório ao jogo Benfica-Nacional (0-0), que ditou a suspensão por dois jogos do benfiquista Nuno Gomes, por injúrias após o final da partida da 12:ª jornada da Liga de futebol.
Em declarações à Agência Lusa, o árbitro, que ficou de fora das nomeações para a 13.ª ronda, afirmou-se de "consciência tranquila" e desafiou o Benfica e Nuno Gomes a apresentar provas de alegadas declarações falsas proferidas no relatório, como diz o clube na reclamação hoje indeferida pela Liga. "Tudo o que disse, de uma forma simples, corresponde ao que aconteceu. As pessoas que estão envolvidas sabem que estou a dizer a verdade, mas tentam fazer o papel delas", disse Pedro Henriques à Agência Lusa.
Pedro Henriques acrescentou que, no final do jogo, revelou logo ao delegado da Liga presente o que tinha acontecido, embora este tenha contrariado, no seu relatório, as afirmações proferidas pelo árbitro. "Em todos os jogos, trato as pessoas sempre da mesma maneira. Mesmo quando as pessoas são mal-educadas para mim, eu trato-as da mesma forma. É a única forma de ter autoridade moral. Ser homem, com h grande, não significa que não se erra, mas a capacidade de aceitar e pedir desculpa pelo erro. As pessoas que me ofenderam sabem o que disseram", avançou.
O árbitro diz que o Benfica deve apresentar justificações de forma legal quanto à não veracidade dos factos escritos no relatório e aplaudiu o comportamento da Liga, que hoje tornou público o acórdão sobre o "caso Nuno Gomes". "O facto de se tornar pública a situação é importante em prol da verdade desportiva. A tomada de posição da liga é coerente. Penso que tem de haver denuncia para se apurar se alguém não está a dizer a verdade".
A Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) anunciou hoje ter indeferido a reclamação apresentada pelo Benfica e por Nuno Gomes, a propósito da sanção de dois jogos de castigo imposta ao avançado. Em causa está o castigo imposto ao atleta, na sequência de ofensas e injurias à equipa de arbitragem comandada por Pedro Henriques, no final do empate do Benfica em casa com o Nacional da Madeira (0-0), na 12.ª jornada. No acórdão hoje publicado, a CD da LPFP esclarece que, com base no relatório da equipa de arbitragem, decidiu punir o jogador. O relatório de Pedro Henriques revelava que Nuno Gomes, no "túnel de acesso aos balneários", tinha proferido ofensas como "ladrões, gatuno e filho da p... (linguagem grosseira)".
O Benfica, por outro lado, diz que Nuno Gomes apenas falou dentro dos balneários e para os seus companheiros de equipa, utilizando expressões como "vergonha" ou "isto foi um roubo".

Longa entrevista de Vítor Pereira hoje ao Jornal O Jogo
O líder da CA não é contra a tecnologia no apoio às arbitragens. Como preconiza a UEFA, admite testar cinco árbitros (mais dois assistentes, nas linhas de fundo) na próxima Taça da Liga. Nem sequer acha "curtos" os 1090 euros pagos a um árbitro por jogo da Liga Sagres. O diálogo, no entanto, tem outras preocupações...
VÍTOR PEREIRA >> reclama um novo enquadramento regulamentar para que os árbitros evoluam. Se o profissionalismo é a prioridade, o presidente da Comissão de Arbitragem põe o dedo em algumas feridas - incluindo a dos observadores. Uma entrevista sem cheiro corporativo.

O ano de 2008 chega ao fim sem constituir excepção: chovem críticas sobre os árbitros. O balanço que faz é diferente?
Mesmo antes de entrarmos em funções, dissemos que, com o actual paradigma de organização, os árbitros estavam no limiar do seu desenvolvimento. Não é possível, no actual modelo organizativo, haver melhores árbitros, árbitros com melhor nível de desempenho. Um conjunto de factores condicionam outra exponenciação do quadro de competências - desde a formação possível até aos métodos e técnicas de treino; são factores que inibem a melhoria desejada.
Essa é uma afirmação perigosa. Pode concluir-se que o nível dos árbitros não é bom…
Não, não é isso. O futebol evoluiu muito, a vários níveis, nos últimos 25 anos. Os treinadores em Portugal conseguiram acompanhar o desenvolvimento do futebol, mas a estrutura da arbitragem não foi capaz de sorver inputs importantes que levaram a que o jogo se tenha de facto desenvolvido e tornado melhor. As questões são sistémicas, e a arbitragem merecia, e merece, acompanhar as mudanças. Hoje, o processo de avaliação ou as carreiras na arbitragem são genericamente as mesmas. Há uma dessintonia entre a realidade e a necessidade. São precisas mudanças substantivas. O actual modelo com que trabalhamos é um ponto de partida - apetrechámos oito centros de treino, criámos a figura do treinador dos árbitros -, mas temos de continuar a lutar pelo desafio da melhoria.
Onde estão os problemas para essa espécie de "estagnação"?
Há problemas a montante e a jusante. Impõe-se uma nova forma de evolução na carreira e ao nível da formação, com a introdução de novos conteúdos complementares. Que fique claro: os árbitros querem aprender e são os primeiros a sentir quando as coisas não lhes correm bem. Sofrem com os insucessos. Mas ficam depois no impasse para a ultrapassagem disso, do ponto de vista didáctico. E, nessas circunstâncias, o que fazemos? É difícil suplantar os problemas de modo organizado, colectivo. Impõe-se, pois, mudar o paradigma de trabalho dos árbitros levando em linha de conta o conhecimento intrínseco de cada um para o colocar ao serviço do grupo.
O quadro que apresenta é negro!
Não, não é; é realista. Aliás, em abono da verdade, devo afirmar que os árbitros atingiram a melhor forma física de sempre! Estão no máximo! Os problemas maiores colocam-se no plano técnico, difíceis de ultrapassar pela formatação da vida de cada um. Ter outra ocupação profissional, treinar à noite, não ter férias, é algo de complexo.
… mas os árbitros estão recompensados financeiramente! Ganham acima da média dos trabalhadores do País!
A questão não é financeira. O que queremos é que tenham tempo para… descansar! Que tenham tempo para as famílias. Os insucessos de desempenho são consequência de uma multiplicidade de questões. Estamos na presença de novas gerações e, se quer saber, só numa época tivemos muitas desuniões de facto nos árbitros. São matérias que, naturalmente, têm repercussão, queira-se ou não. Se um árbitro não estiver tranquilo, se não tiver estabilidade do ponto de vista social, o seu desempenho acaba por ser afectado.
É por isso que defende a profissionalização?
Os árbitros não devem ter uma outra actividade que vá além do meio-tempo.
Mas como se atinge esse objectivo?
Uma das fórmulas resultará das consequências da aprovação recente do Regime Jurídico das Federações Desportivas. As mudanças que implica acabarão por resultar na definição das necessidades de um vínculo como árbitro de futebol.
O regime jurídico não consagra essa matéria!
Não conheço o texto. O que vamos tentar procurar é que se diminua o actual quadro de árbitros [25, na I Categoria]. Defendo um quadro máximo de 22 árbitros - dos quais quatro em regime de estágio.
Como se chega lá?
Se defendo um grupo piloto de 18+4 árbitros - sensivelmente o dobro para árbitros assistentes -, temos naturalmente de passar por um processo transitório de três/quatro anos. O processo terá, entretanto, de ser inclusivo. Os árbitros têm direitos adquiridos, mas creio que estão todos em condições de aderir, não obstante termos consciência de que o actual quadro é muito heterogéneo e de que nele existem alguns árbitros com uma vida profissional extrafutebol muito intensa.

"A experiência é fundamental"
Todo o foco "administrativo" na carreira dos árbitros não explica algo de inquestionável: dualidade de critérios. Técnica e disciplinarmente, os árbitros parecem pardais à solta…
A discussão sobre a uniformidade de critérios há-de perdurar, seja qual for o quadro de competências. Não é fácil haver supostas 25 decisões coincidentes. Fazemos o possível para que a uniformidade exista.
Puxa as orelhas aos árbitros?
A questão não se pode colocar assim. Os árbitros são, aliás, os primeiros interessados em serem perfeitos. Há, garanto, um esforço colectivo, de grupo, para melhorar. Os árbitros, repito, estão no limite, e o que queremos é que aprendam com os erros. Precisamos de fazer um percurso… e de treinar, treinar. O futebol evoluiu; é hoje mais veloz, melhorou aspectos tácticos, há maior movimentação no último terço do campo - e todos esses são desafios a que temos de dar resposta. Apesar das limitações. E é importante perceber que temos um quadro de 25 árbitros e que dez deles ainda não arbitraram dez jogos na Liga Sagres. E temos a média de idades mais baixa de sempre nos árbitros da I Categoria. Os árbitros precisam de tempo para evoluir. Compete-nos proteger os árbitros do futuro.
Fez muitas ondas a sua afirmação recente de que não tinha condições para ir buscar árbitros no chamado mercado de Inverno. Está explicada a deficiência…
Não, não é assim. Houve um erro de interpretação em relação ao que afirmei. A solução é trabalharmos com os árbitros que temos. Dou-lhe um exemplo paradigmático: Bruno Paixão. Tem 34 anos de idade e leva 12 épocas de I Categoria… E as pessoas esquecem-se de que ainda tem mais 11 para a frente.
… ou não. Pode ser despromovido!
De facto, pode descer… mas não é provável. A experiência é muito importante - e necessitamos dela. É uma vantagem tremenda. Temos árbitros com 200 jogos realizados na Liga Sagres e Liga Vitalis e jovens que têm um, dois, três, quatro jogos. Temos de ter muito cuidado. Temos alguns árbitros jovens aos quais devemos disponibilizar mais condições de evolução. Não temos outros!
Estamos, então, num beco sem saída.
Não é assim. Devemos é dar, aos árbitros, cada vez mais e melhor formação, em múltiplas valências. Para a optimização do quadro de conhecimento dos árbitros, o recrutamento é fundamental. Recrutamento-selecção-formação profissional são vectores essenciais.

"Há assistentes com menos de 20 jogos de seniores!"
Os árbitros assistentes, normalmente, não são tão crivados de críticas como os árbitros. Mas as pechas também existem. Está consciente delas?
É preciso regulamentar a carreira dos árbitros assistentes - a actual está desajustada da realidade. Após o Mundial dos Estados Unidos, a FIFA concluiu que os árbitros já não conseguiam acompanhar o fora-de-jogo e deu, aos juízes de linha, novas responsabilidades - e criou a carreira. Mais tarde, os fiscais-de-linha passaram a ser árbitros auxiliares, mas a estrutura não acompanhou a mudança. Do que precisa mais um árbitro? De um tipo que seja só bom no fora-de-jogo ou de um que seja uma muleta efectiva na tomada de decisão nas grandes penalidades, nas mãos na bola, nos tackles, etc.? A minha resposta vai para a segunda hipótese. O actual problema em Portugal vai de facto para o modo como os árbitros assistentes chegam à I Categoria. Temos dez jovens acabados de chegar à I Categoria, mas que não fizeram, antes de cá chegarem, 20 jogos de seniores... mesmo a nível distrital! Não pode ser! Não é aceitável! Isto fragiliza, inclusive, a confiança das equipas de arbitragem. Mas não se pense que vivemos uma situação catastrófica. Não. Alguns dos melhores árbitros assistentes são portugueses!
Está bem, mas há problemas. Os quais se agravam quando não há equipas fixas de arbitragem.
Somos adeptos de que haja. E já caminhamos nesse sentido. Tentamos reduzir, a três árbitros assistentes, o acompanhamento de cada árbitro. Podendo haver, sou apologista de equipas fixas.
A Comissão de Arbitragem dispõe de melhores árbitros assistentes do que árbitros?
Temos alguns dos melhores árbitros assistentes do Mundo. Alguns que não são internacionais são de enorme qualidade, de grande coragem. Se me perguntar, respondo-lhe: enquanto grupo, o dos árbitros, comparativamente, é superior ao dos assistentes.
… mas não tem dos melhores árbitros do Mundo!
Essa é uma questão que pode ser analisada do ponto de vista aritmético. Sejamos claros: Portugal está no top do mundo da arbitragem, tal como a Selecção está. Portugal tem um árbitro no Top 25 da UEFA, três no Top 50. No ranking das universidades recentemente divulgado, Portugal tem uma no 48.º lugar mundial [a Universidade Católica]. Os oito árbitros internacionais que já estiveram em competição esta época atingiram, em conjunto, a melhor média de notas de há largos anos a esta parte. Não tivemos uma única nota negativa.

Avaliação dos observadores é tão polémica como a dos… professores
Não há como esconder: o grande mal da arbitragem, o que tudo distorce e tudo coloca sob suspeita, são os observadores. Está ao menos de acordo se se disser que eles alimentam o famoso "sistema"?!
Não há sistemas de avaliação perfeitos - e aí está a polémica em volta do sistema de avaliação e desempenho dos professores para o provar! Não somos os autores do actual modelo de avaliação e desempenho. O protocolo que os observadores usam é quase fiel ao modelo da UEFA ou ao que existe na Suíça, na Alemanha, em França, por exemplo. Ele contém as linhas orientadoras por que se devem reger. E mudámos a escala!
Pois. Uma fórmula eufemística. Há arbitragens que são de bradar aos céus, com erros de palmatória - vide o último Sporting-FC Porto da Taça de Portugal, apitado por Bruno Paixão -, e as notas dadas são de pasmar!
Há um problema!, admito-o, embora haja um grande esforço para melhorar. Não há é volta a dar! No quadro de 28 observadores, não há sequer nenhum ex-árbitro internacional ou de I Categoria - na Bélgica, o Comité de Árbitros é composto por sete! Uns rompem com a actividade, outros vão para a comunicação social. Temos de proceder a recrutamento, na II e na III Categoria, mas o que hoje existe é que a classificação dos observadores é um handicap.
… é como a questão dos professores que estavam para ser beneficiados na carreira com as notas que atribuiriam aos alunos.
Exactamente.
E então?
Temos de caminhar para um quadro fechado de observadores. Sem classificações, porque estas pervertem a essência da actividade. Enquanto houver classificações que tenham de atribuir e que também influenciam a deles… cortam-se! Aliás, a classificação dos árbitros dada pelos observadores deve ter uma componente de nota através do visionamento das transmissões de televisão. Seja como for: não podemos crucificar alguns observadores que escrevem em consciência e que depois, pela televisão, verifica-se estarem enganados.

Não diz "nunca" à presidência do Conselho de Arbitragem
A entrada em vigor do Regime Jurídico das Federações Desportivas vai obrigar a mudanças estatutárias na FPF e a… eleições. Por via delas - e porque a gestão dos árbitros voltará à FPF, dispondo de dois ramos, o profissional e o amador -, é legítimo perguntar: é Vítor Pereira um potencial candidato à liderança do CA?
Trata-se de um cenário prematuro. Neste momento estou empenhado em terminar o mandato na Liga [2010] procurando que se atinjam todos os objectivos programáticos. Quero deixar uma organização mais moderna, consoante com as exigências. Se não digo "nunca"? Não, não digo "nunca".

"Nenhuma pressão dos clubes"
A Comissão de Arbitragem propôs, a AG da Liga aprovou: esta época, os clubes estão proibidos de apresentarem reclamações sobre o trabalho dos árbitros. Defende o princípio da lei da rolha?

As reclamações deixaram de ser possíveis, porque a UEFA não as permite. Mas convém esclarecer que criámos um canal de comunicação, via internet, através do qual todos os agentes desportivos nos podem fazer chegar as suas preocupações, sob garantia de que terão resposta. Têm é usado pouco esse canal!
Então as críticas não fazem sentido?
São um fait divers. Todos os clubes receberam informação explicativa do processo através do qual nos podem contactar. Dispõem de um canal aberto em permanência. Defendemos uma relação franca e aberta, a bem do espectáculo.
Mas a Comissão de Arbitragem não tem sido pressionada?
Não sentimos nenhuma pressão dos clubes, embora a que é expressa na comunicação social possa levar a pensar o contrário. Têm todos denotado grande respeito pela nossa actividade - faço notar, por exemplo, o grande esforço de contenção verbal que se tem registado por parte dos treinadores. Tem havido equilíbrio na forma das críticas - e esse é um motivo de regozijo.

"Há árbitros que falam sem autorização"
Parece existir uma discrepância nítida no modo como gere a política de comunicação dos árbitros. Uns não clarificam casos de jogo sob a alegação de que estão proibidos, outros - ainda agora aconteceu com Pedro Henriques, após o Benfica-Nacional - dão explicações públicas. Há árbitros de primeira e árbitros de segunda?

Claro que não. O que há é um conjunto de normas conhecidas por todos. Defendemos a exposição pública apenas em circunstâncias que contribuam para o esclarecimento de certas situações. O que tem acontecido é que alguns árbitros não têm cumprido as normas.
Falam sem autorização?
Sim, falam sem autorização. As normas, em certas circunstâncias, têm sido de facto pouco eficazes. Admito que passe por vezes a ideia de que há árbitros a quem permitimos mais exposição do que a outros, mas não é verdade.
Se é assim, não toma medidas?
Procuramos ser uniformes. E sabemos o que temos de fazer!
Há uns que são mais rebeldes, digamos assim, do que outros?
Tem acontecido.
Aparentemente passam impunes.
Aparentemente.

"Não temos jeito para justiceiros!"
Uma das "punições" possíveis para árbitros com maus desempenhos - ou comportamentos - pode passar por colocá-los na jarra. Usa-a?

Não gosto do termo, criado há muitos anos, e num determinado contexto, por um ex-presidente do Conselho de Arbitragem [Fernando Marques]. Lido com pessoas…
Está bem: pode colocá-las numa jarra tratando-as como flores de estufa.
[sorriso pela observação] Não é nesse sentido que se costuma aplicar o termo "jarra". Não temos jeito para justiceiros! O que temos é, como nas equipas de futebol, um critério para nomear os melhores árbitros para cada jogo, e, em certas circunstâncias, alguns ficam de fora. O que queremos é que, no final da época, os melhores classificados sejam os que fizeram o maior número de jogos. Assim também contribuiremos para a melhoria da competição. De resto, percebo que nem sempre sejam entendíveis pela opinião pública os critérios das nomeações. Mas com uma certeza: os árbitros sabem quais são os critérios. E já os perceberam.


 

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