Vítor Pereira defende investimento na formação

DE MODO A QUE O FUTURO DO SECTOR SEJA MELHOR
O presidente da Comissão de Arbitragem (CA) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Vítor Pereira, reforçou segunda-feira a necessidade de se investir na formação e investigação "para que a arbitragem no futuro seja melhor". Vítor Pereira, que falava à margem da cerimónia de assinatura de protocolos de cooperação com instituições de investigação e ensino superior, no Porto, defende a "qualificação" para "melhorar a qualidade", "comportamentos" e "desempenhos". Os protocolos vão permitir a realização de investigação científica ao nível das ciências do desporto, psicologia, sociologia, comunicação, economia, engenharia, saúde e recursos humanos. "O objectivo passa por enriquecer a arbitragem com os contributos que podem daí advir, de modo a melhorar a gestão da estrutura humana que é responsável pela credibilização da competição profissional", defendeu Vítor Pereira. "O caminho passa por aqui. Encontrar soluções que permitam resolver problemas", referiu, escusando-se a comentar as recentes polémicas que envolvem as arbitragens dos últimos jogos por não ser o momento oportuno. O presidente da LPFP, Hermínio Loureiro, considerou que os protocolos assinados "constituem mais um passo importante para o desenvolvimento do futebol português e da arbitragem em particular". Hermínio Loureiro destacou os "novos desafios" e "melhoria permanente" que se impõe na dinâmica do futebol e, especificamente, da arbitragem, que "tem sido um sector em que a LPFP tem vindo a investir". O presidente da LPFP destacou a formação como "fundamental para o desenvolvimento da arbitragem" e recordou "o projecto em curso de profissionalização, que já está em estudo ao abrigo do novo enquadramento jurídico desportivo". Loureiro reconhece que, por si só, "a profissionalização não irá acabar com os erros, mas irá proporcionar uma significativa melhoria de condições para fazer uma melhor formação e possibilitar um melhor desempenho". "Não significa que os (árbitros) que estão no exercício das suas funções não se esforçam por dar o seu melhor", acrescentou Hermínio Loureiro, salientando ainda não ser por falta de "trabalho e motivação". O dirigente enalteceu o sinal de "abertura da LPFP à ciência, investigação e saber" - através dos protocolos celebrados com 10 instituições de investigação e ensino superior - e manifestou o desejo de "continuar a trabalhar para um futebol cada vez mais positivo". Assinaram o protocolo as seguintes instituições: Centro de Investigação em Ciências do Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano; Escola Superior de Comunicação Social (Instituto Politécnico de Lisboa); Faculdade de Desporto da Universidade do Porto; Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT); Faculdade de Educação Física e Desporto (ULHT); Faculdade de Motricidade Humana (Universidade Técnica de Lisboa); Instituto Superior da Maia; Instituto Superior de Psicologia Aplicada; Universidade da Madeira; e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

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