O ex-árbitro internacional Veiga Trigo defende que a arbitragem portuguesa necessita de “uma limpeza”. O bejense afasta qualquer possibilidade de dirigir a Comissão de Arbitragem.
Veiga Trigo fala as responsabilidades de Pereira e de Laurentino Dias, Luís Guilherme e Paulo Paraty, da eternização de Bruno Paixão e diz “não” aos árbitros estrangeiros em Portugal.

Entrevista para ouvir no Jornal de Desporto (08h45, 12h45 e 17h45) da Rádio Voz da Planície (104.5 Fm / http://www.vozdaplanicie.pt/ ).
Avolumam-se os casos de erros graves de arbitragem no futebol português, as suspeitas de favorecimento de alguns clubes é cada vez maior, os mais recentes desempenhos dos árbitros nos jogos dos “três grandes”, fez subir a contestação e o desejo de mudança, face às recentes declarações do presidente dos árbitros, que levou várias vozes a levantarem-se contra “o sistema”.
O antigo árbitro internacional bejense Veiga Trigo, é o melhor exemplo dessa contestação, rejeitando qualquer possibilidade de “assumir a presidência dos árbitros” defendendo que “é necessária uma limpeza”.
Veiga Trigo defende que é necessário “varrer, pôr muita gente na rua e fazer saneamentos em várias frentes”, justificando que uma das grandes guerras do seio da arbitragem e que está a dividir os árbitros “é a profissionalização”.
Outras opiniões de Veiga Trigo:
Vítor Pereira: “Não esgotou o seu tempo em Portugal, tem que tomar medidas drásticas. Safa-o o seu peso internacional, senão era o fim de arbitragem portuguesa no estrangeiro”.
Laurentino Dias: “Ele sabe muito bem quais as condições (requisição à EDP) em Vítor Pereira anda na arbitragem portuguesa há 20 anos”.
Presidente da C.A. da Liga: “Não está nos meus horizontes. A arbitragem mudou muito. Pelo meu feito não pactuava com certas coisas. Há que sanear”.
Luís Guilherme e Paulo Paraty: “Não são nomes credíveis. Guilherme fez um trabalho zero na APAF e na Liga. Quer estar agarrado a qualquer coisa. É a renovação da continuidade”.
Bruno Paixão: “Vítor Pereira tem que agir acerca das palavras desse senhor. Ele não vitalício como internacional. O contributo dele tem sido zero. É uma dos males da arbitragem e o presidente da arbitragem tem que tomar posição”.
Árbitros estrangeiros: “Não tem lógica chamar árbitros estrangeiros. O futebol português parou no tempo. É preciso é resolver o problema interno da nossa arbitragem”.


Teixeira Correia

1 Comment:

  1. Anónimo said...
    Essa limpeza tarda em ser feita.
    Não há coragem para tocar em situações que se foram implementando com compadrios, cedências, protecções e corporativismo.
    Quase todos têm telhados de vidro e não convém renovar ou agitar o estado a que a arbitragem chegou.
    Entretanto, outros que saíram dos campos, onde espalharam algumas mediocridades, querem agora armar-se em pedagogos e batem-se ardorosamente para os lugares de topo...
    Já chega desta gente, há muita gente nova na arbitragem, com outras ideias, com outra cultura desportiva que podem mudar o sistema.
    Razão tem o Veiga Trigo em não se querer meter com a mesma gente que lhe dava palmadinhas nas costas e que acabou por o trair.
    Parabéns pelo blog.

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