O processo, relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora da época de 2003/2004, que já motivou uma acusação ao FC Porto e a Pinto da Costa no processo Apito Final, está à espera de decisão instrutória no Tribunal de Instrução Criminal do Porto. Tudo estará dependente da avaliação da forma como as três brasileiras envolvidas no “caso da fruta” foram ouvidas para memória futura. Hannah Danielle Matias do Nascimento, Cláudia Cristiano de Oliveira Gomes e Celina Santos Fonseca estavam em situação ilegal em Portugal e encontram-se hoje no Brasil, em parte incerta.Muito já se falou deste processo mas ainda sobram algumas originalidades. Record apurou novas expressões de uma conversa que a Polícia Judiciária considerou “terem sido elaboradas com base num código de fácil percepção”. Segundo os investigadores, na conversa entre Pinto da Costa e o empresário António Araújo, “JP” significava Jacinto Paixão, “rebuçado para logo à noite” era uma forma de dizer “prostitutas para logo à noite” e “café com leite muito claro ou escuro será uma alusão à raça das prostitutas: brancas, mulatas ou negras”. Isto é o que já se sabia.A novidade está nas expressões, usadas nessa conversa, “número de habitação social” e “salada de fruta”. Segundo a PJ, a primeira quer significar o hotel onde ficaria alojada a equipa de arbitragem chefiada por Jacinto Paixão (compostas ainda por Manuel Quadrado e José Chilrito) e a segunda seria uma referência “a várias prostitutas de diferentes raças”.Esta conversa motivou, por outro lado, um pedido à juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira para que o telemóvel de António Araújo fosse também escutado.
in Record

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