Rui Cartaxana, do Jornal Record, comenta o facto de no jogo Portugal - Dinamarca a equipa de arbitragem ter equipado da mesma cor que os dois guarda redes.
"O árbitro inglês do encontro entre Portugal e a Dinamarca, de má memória (o jogo, que não o árbitro, que deu uma lição aos nossos apitadores), senhor Howard Webb, cometeu uma clara infracção à chamada Lei IV. Ele e mais os senhores delegados ao jogo da UEFA, das duas federações envolvidas, acho que da “nossa” Liga, enfim uma carrada de gente, que estavam lá todos, e ninguém deu por nada.
Que diz a lei? Que cada guarda redes deve usar um equipamento que o distinga não só dos outros jogadores, os ditos jogadores de campo, mas do árbitro e dos árbitros auxiliares. Ora o que aconteceu, toda a gente viu, mas ninguém reagiu, foi que os 2 guarda-redes em jogo, Quim e Andersen, vestiam ambos de preto, tal como os três membros da equipa de arbitragem!
Se o careca Howard Webb (ainda assim, uma mera imitação de Colina) devia ter sido o primeiro a dar pela irregularidade, os outros delegados ao jogo, e eram muitos, não estão isentos de culpa (isto não deve só andar a passear à custa de quem paga) neste evidente atropelo regulamentar: nada menos de cinco elementos em campo todos da mesma cor. E não me venham dizer que os tons de preto eram diferentes, que o do dinamarquês era mais assim e mais assado, que eu até sou daltónico.
Não sei ainda é se o caso não dá para um protestozinho, que pusesse a UEFA a mandar repetir o jogo –sempre daria para o Professor aprender como é que, a 3 minutos do fim e a ganhar por 2-1, se aguenta um resultado. Nisso, o Scolari era um alho…"
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