in Record.ptAs arbitragens continuam na ordem do dia (ou da noite...), assim como o comportamento dos jogadores na competição.
No último encontro da 3.ª jornada, que acabou às 23 horas de segunda-feira – são estes factos que retiram credibilidade ao futebol profissional em Portugal! –, Bruno Paixão e o seu auxiliar ignoraram duas agressões protagonizadas por Maxi Pereira e Nuno Gomes, cuja omissão representa um grave atropelamento às regras do jogo.
Em Alvalade, já Hélder Postiga saíra da posição de fora-de-jogo para marcar o primeiro golo do Sporting e, em Vila do Conde, um desvio de braço de Gaspar não foi sancionado pela equipa de arbitragem chefiada por Pedro Proença, com prejuízo para o FC Porto.
Dir-se-á que os ora beneficiados já foram prejudicados noutras ocasiões. Dir-se-á que essa é uma inevitabilidade do futebol. Não é. Só é para aqueles que consideram ter o controlo sobre os árbitros e o edifício da arbitragem – exactamente os mesmos a não mexer um dedo para, com recurso às novas tecnologias, reduzir a margem dos erros e a soberania (técnica) dos juízes de campo. (Um parêntesis para constatar a contradição segundo a qual o “vídeo-árbitro” existe para penalizar acções de natureza disciplinar).
No ambiente gerado na bola indígena – com responsabilidades de todos os agentes do futebol –, não é fácil ser árbitro em Portugal. Mas isso não pode retirar exigência nem sobre quem nomeia nem sobre quem dirige os jogos.Estamos perante um gritante magistério de falta de autoridade. Dos dirigentes aos treinadores, com repercussões óbvias ao nível do comportamento dos atletas, dentro e fora do campo.
No Estádio do Mar, o Braga afundou-se e Linz deu um pontapé na autoridade de Jesus. Na Luz, Quique Flores debate-se com uma herança pesada. No Sporting, Vukcevic sente que reúne condições para contestar, brutalmente, a liderança do seu treinador. A culpa, afinal, é de quem deixou que o futebol chegasse a 2008 neste estado comatoso.
ruisantos.record@gmail.com
Autor: RUI SANTOS
No último encontro da 3.ª jornada, que acabou às 23 horas de segunda-feira – são estes factos que retiram credibilidade ao futebol profissional em Portugal! –, Bruno Paixão e o seu auxiliar ignoraram duas agressões protagonizadas por Maxi Pereira e Nuno Gomes, cuja omissão representa um grave atropelamento às regras do jogo.
Em Alvalade, já Hélder Postiga saíra da posição de fora-de-jogo para marcar o primeiro golo do Sporting e, em Vila do Conde, um desvio de braço de Gaspar não foi sancionado pela equipa de arbitragem chefiada por Pedro Proença, com prejuízo para o FC Porto.
Dir-se-á que os ora beneficiados já foram prejudicados noutras ocasiões. Dir-se-á que essa é uma inevitabilidade do futebol. Não é. Só é para aqueles que consideram ter o controlo sobre os árbitros e o edifício da arbitragem – exactamente os mesmos a não mexer um dedo para, com recurso às novas tecnologias, reduzir a margem dos erros e a soberania (técnica) dos juízes de campo. (Um parêntesis para constatar a contradição segundo a qual o “vídeo-árbitro” existe para penalizar acções de natureza disciplinar).
No ambiente gerado na bola indígena – com responsabilidades de todos os agentes do futebol –, não é fácil ser árbitro em Portugal. Mas isso não pode retirar exigência nem sobre quem nomeia nem sobre quem dirige os jogos.Estamos perante um gritante magistério de falta de autoridade. Dos dirigentes aos treinadores, com repercussões óbvias ao nível do comportamento dos atletas, dentro e fora do campo.
No Estádio do Mar, o Braga afundou-se e Linz deu um pontapé na autoridade de Jesus. Na Luz, Quique Flores debate-se com uma herança pesada. No Sporting, Vukcevic sente que reúne condições para contestar, brutalmente, a liderança do seu treinador. A culpa, afinal, é de quem deixou que o futebol chegasse a 2008 neste estado comatoso.
ruisantos.record@gmail.com
Autor: RUI SANTOS
0 Comments:
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
