Vítor Pereira, presidente da Comissão da Arbitragem, considerou este sábado que «ser árbitro em Portugal é muito difícil», muito por culpa da «cultura mediterrânica e algum défice de educação».
Reunido em Leiria com os árbitros do quadro principal, Vítor Pereira aponta melhorias na arbitragem ao longo do primeiro terço do campeonato, mas lembra que nem tudo é positivo.
«Ser árbitro em Portugal é muito difícil e cada vez mais os árbitros têm essa percepção. Os árbitros sabem que estão num jogo e que são protagonistas de um espectáculo desportivo, muito emocional do ponto de vista das pessoas que amam os seus clubes», referiu Vítor Pereira, que deu os exemplos de Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Turquia como países onde a mentalidade do adepto prejudica a vida da arbitragem.
Relativamente às críticas persistentes de Paulo Bento, Vítor Pereira optou por não lhes dar grande relevo. «Naturalmente que as temos em conta, mas não nos merecem mais atenção do que a que deve ter num contexto de 160 jogos. O nosso trabalho rege-se não por casuísmos, mas por programas e planos de forma muito tranquila. Essas abordagens muito específicas têm a importância e o impacto que têm.»
Este encontro de árbitros em Leiria serviu para se fazer um balanço do trabalho dos juízes ao longo do primeiro terço do campeonato. Vítor Pereira elogiou a condução dos jogos pelos árbitros, nomeadamente no acréscimo de tempo útil de jogo, na diminuição de entradas violentas, na melhor condição física dos juízes e numa melhor aplicação da lei da vantagem.
No final, Vítor Pereira confirmou ainda o regresso ao activo do árbitro João Ferreira, que esteve durante os últimos meses no Líbano, por motivos profissionais.

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