Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, comentou nesta quinta-feira a nota atribuída a Bruno Paixão pelo seu desempenho no Sporting-F.C. Porto. «A nota de Bruno Paixão foi positiva à justa», explicou o antigo árbitro à Agência Lusa, lembrando depois ao Maisfutebol que «os árbitros não podem combater com as câmaras
«Os árbitros não podem combater com as câmaras, com 15 ou 20 câmaras que transmitem os jogos e mostram todos os ângulos possíveis e imaginários», refere Vítor Pereira, frisando, por outro lado, que não é possível impedir os observadores de recorrerem a esses meios tecnológicos antes de elaborarem o respectivo relatório.
O observador Albano Fialho deu nota 3 a Bruno Paixão, de 0 a 5, classificando o trabalho do árbitro como «Bom». Fialho enviou o relatório a partir do Estádio de Alvalade, pouco tempo depois do apito final. Resta saber se recorreu às imagens televisivas. «Não é possível impedir que os observadores vejam as imagens, quando há estádios que têm ecrãs gigantes e monitores em diversos pontos para transmitir o jogo. O que se pede é que os observadores escrevam tudo o que viram», frisa o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga.
Vítor Pereira confirmou ao Maisfutebol que o afastamento de Bruno Paixão da jornada deste fim-de-semana não passou de uma medida preventiva. «Não é castigo. Temos de criar as condições desejáveis e defender os interesses de todos os intervenientes. Não seria sensato colocar o árbitro em questão numa posição que pudesse fragilizá-lo», salienta.
Antes, em declarações à Agência Lusa, o antigo árbitro explicara a nota atribuída a Paixão, recusando comentar as reacções ao trabalho do juiz de Setúbal. «Não vamos comentar os comentários. A classificação não é Bom. Comparada com o contexto escolar, de um a 20 valores, é de 9,5 ou 10, portanto é uma positiva à justa», conclui

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