Ligado à bronca da mão de Ronny
O técnico de arbitragem que observou e avaliou o desempenho de Bruno Paixão no recente Sporting-FC Porto - o clássico que fez escaldar a quarta eliminatória da Taça de Portugal - ainda há pouco mais de dois anos viu o seu nome associado a outro jogo recheado de controvérsia, na circunstância dirigido por João Ferreira - outro juiz da AF de Setúbal, como Paixão -, no qual, por coincidência ou ironia, os leões foram intervenientes. O Sporting-Paços de Ferreira disputado a 16 de Setembro de 2006, em Alvalade, tornou-se célebre e fez correr muita tinta, não pelo facto de os anfitriões terem perdido, mas pela forma irregular como foram atirados ao tapete: ao segundo minuto do tempo de compensação da primeira parte, o pacense Ronny, na sequência de um canto batido por Cristiano, assinou o decisivo golo... com a mão esquerda. Uma irregularidade que passou impune aos olhos da equipa de arbitragem liderada por João Ferreira, mas que foi penalizada no relatório de Albano Fialho. O maior lapso da noite levou o observador a atribuir apenas 7,1 valores (ao tempo numa escala até 10, entretanto mudada) ao setubalense, uma nota que, segundo opinou na altura o especialista de O JOGO Jorge Coroado, era "susceptível de estragar toda uma época em termos de classificação final", pois, "no contexto de atribuição de notas por parte dos observadores a árbitros internacionais", 7,1 aparecia como apreciação "claramente negativa". Mas a valoração do trabalho de João Ferreira ainda sofreria uma redução: mediante reclamação feita pela SAD do Sporting à Comissão de Arbitragem da Liga, os 7,1 passaram a 6,9. E, por tabela, também as notas dos assistentes Serafim Nogueira e Pais António decresceram: de 8 para 7,9 e 7,8, respectivamente.
Relatório do observador enviado por fax no Estádio
Albano Fialho não teve muito tempo para ponderar a sua avaliação a Bruno Paixão. Logo após o desafio, o observador teve de enviar o relatório para a Liga, tendo-o feito via fax, ainda em Alvalade. É este, pois, o procedimento normal nos jogos com equipas do escalão principal, mesmo em provas da Federação. Ou seja, Albano Fialho teve ocasião para pensar ou alterar alguma coisa apenas no tempo e espaço entre o local da bancada onde se sentou e a sala onde estava a máquina do fax. Se houver motivo para adenda, pôde fazê-lo, então, no dia seguinte. Para a avaliação, contam inúmeros critérios de âmbito técnico e disciplinar, inclusive de personalidade, começando o observador, logo à partida, por atribuir uma nota ideal final, subtraindo-lhe depois os pontos relativos aos erros e falhas à medida que o jogo avança.
Paulo Ramos 3,3 António Godinho 3,2
Paulo Ramos e António Godinho, árbitros assistentes de Bruno Paixão no Sporting-FC Porto, tiveram ainda melhores notas do que o chefe de equipa. O juiz principal, apesar de toda a contestação de que foi alvo, conseguiu nota 3, considerada positiva (ou mesmo boa) numa escala de 1 a 5. O assistente Paulo Ramos, que, entre outros erros, não viu o penálti de Rui Patrício sobre Hulk, mesmo na frente dele, foi pontuado com 3,3; António Godinho, que deixou passar em claro a mão de Rolando na área (no enfiamento a que estava obrigado, mas perto do poste mais longe), obteve a classificação de 3,2.
Clubes recebem relatório
O relatório de Albano Fialho, o técnico de arbitragem de primeira categoria da Liga Portuguesa de Futebol Profissional que no último domingo avaliou o trabalho de Bruno Paixão, só hoje deve chegar aos escritórios das SAD de Sporting e FC Porto. Na posse de dados oficiais, cada administração decidirá, então, sobre eventuais posições a tomar.
Paulo Bento em análise
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, presidido por Arnaldo Marques Silva (na foto), reúne-se hoje pelas 18 horas. Em análise irão estar, para além dos habituais castigos da jornada, as polémicas declarações de Paulo Bento após o último Sporting-FC Porto da Taça. Do encontro do órgão federativo poderá resultar um castigo ao treinador leonino.
O técnico de arbitragem que observou e avaliou o desempenho de Bruno Paixão no recente Sporting-FC Porto - o clássico que fez escaldar a quarta eliminatória da Taça de Portugal - ainda há pouco mais de dois anos viu o seu nome associado a outro jogo recheado de controvérsia, na circunstância dirigido por João Ferreira - outro juiz da AF de Setúbal, como Paixão -, no qual, por coincidência ou ironia, os leões foram intervenientes. O Sporting-Paços de Ferreira disputado a 16 de Setembro de 2006, em Alvalade, tornou-se célebre e fez correr muita tinta, não pelo facto de os anfitriões terem perdido, mas pela forma irregular como foram atirados ao tapete: ao segundo minuto do tempo de compensação da primeira parte, o pacense Ronny, na sequência de um canto batido por Cristiano, assinou o decisivo golo... com a mão esquerda. Uma irregularidade que passou impune aos olhos da equipa de arbitragem liderada por João Ferreira, mas que foi penalizada no relatório de Albano Fialho. O maior lapso da noite levou o observador a atribuir apenas 7,1 valores (ao tempo numa escala até 10, entretanto mudada) ao setubalense, uma nota que, segundo opinou na altura o especialista de O JOGO Jorge Coroado, era "susceptível de estragar toda uma época em termos de classificação final", pois, "no contexto de atribuição de notas por parte dos observadores a árbitros internacionais", 7,1 aparecia como apreciação "claramente negativa". Mas a valoração do trabalho de João Ferreira ainda sofreria uma redução: mediante reclamação feita pela SAD do Sporting à Comissão de Arbitragem da Liga, os 7,1 passaram a 6,9. E, por tabela, também as notas dos assistentes Serafim Nogueira e Pais António decresceram: de 8 para 7,9 e 7,8, respectivamente.
Relatório do observador enviado por fax no Estádio
Albano Fialho não teve muito tempo para ponderar a sua avaliação a Bruno Paixão. Logo após o desafio, o observador teve de enviar o relatório para a Liga, tendo-o feito via fax, ainda em Alvalade. É este, pois, o procedimento normal nos jogos com equipas do escalão principal, mesmo em provas da Federação. Ou seja, Albano Fialho teve ocasião para pensar ou alterar alguma coisa apenas no tempo e espaço entre o local da bancada onde se sentou e a sala onde estava a máquina do fax. Se houver motivo para adenda, pôde fazê-lo, então, no dia seguinte. Para a avaliação, contam inúmeros critérios de âmbito técnico e disciplinar, inclusive de personalidade, começando o observador, logo à partida, por atribuir uma nota ideal final, subtraindo-lhe depois os pontos relativos aos erros e falhas à medida que o jogo avança.
Paulo Ramos 3,3 António Godinho 3,2
Paulo Ramos e António Godinho, árbitros assistentes de Bruno Paixão no Sporting-FC Porto, tiveram ainda melhores notas do que o chefe de equipa. O juiz principal, apesar de toda a contestação de que foi alvo, conseguiu nota 3, considerada positiva (ou mesmo boa) numa escala de 1 a 5. O assistente Paulo Ramos, que, entre outros erros, não viu o penálti de Rui Patrício sobre Hulk, mesmo na frente dele, foi pontuado com 3,3; António Godinho, que deixou passar em claro a mão de Rolando na área (no enfiamento a que estava obrigado, mas perto do poste mais longe), obteve a classificação de 3,2.
Clubes recebem relatório
O relatório de Albano Fialho, o técnico de arbitragem de primeira categoria da Liga Portuguesa de Futebol Profissional que no último domingo avaliou o trabalho de Bruno Paixão, só hoje deve chegar aos escritórios das SAD de Sporting e FC Porto. Na posse de dados oficiais, cada administração decidirá, então, sobre eventuais posições a tomar.
Paulo Bento em análise
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, presidido por Arnaldo Marques Silva (na foto), reúne-se hoje pelas 18 horas. Em análise irão estar, para além dos habituais castigos da jornada, as polémicas declarações de Paulo Bento após o último Sporting-FC Porto da Taça. Do encontro do órgão federativo poderá resultar um castigo ao treinador leonino.
in O Jogo
Etiquetas: NOTÍCIAS
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