Líder do CA da FPF deu o dito por não dito

in O Jogo


O presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ficou satisfeito com o facto de o trabalho de Bruno Paixão no clássico da Taça ter merecido nota positiva por parte do observador do árbitro, pese a multiplicidade de críticas - de diversos outros quadrantes - apontadas à actuação do juiz da AF Setúbal. Contactado telefonicamente por O JOGO, Carlos Esteves, ao longo dos 17 minutos de conversação, explicou que preferia abster-se de tecer "qualquer tipo de comentários" porque, sustentou, "o futebol precisa é de serenidade e não de mais achas para a fogueira". Apesar da insistente escusa, a verdade é que, de manhã, o líder do CA da FPF já tinha falado - e não foi assim tão pouco... - ao "Maisfutebol". Confrontado com esta realidade, argumentou que se tratara apenas de uma "conversa informal" com um jornalista. Ou seja, deu o dito por não dito.
Sobre a alegada "informalidade", o director do "Maisfutebol", Luís Sobral, esclareceu: "As pessoas responsáveis da Federação e da Liga devem saber o que dizem e devem saber também que, quando falam com jornalistas, não estão a falar com amigos, mas sim com profissionais. A menos que seja dito que é em off, o que não foi o caso."
Também O JOGO pôs questões a Carlos Esteves, só que este, na circunstância, fechou-se e recusou dizer coisas como "Se Bruno Paixão teve boa nota, é porque a arbitragem não foi tão má como se anda a dizer por aí", ou "O técnico de arbitragem é que sabe e conhece, vocês [jornalistas] não", ou ainda: "No fim de levar tanta porrada, é normal que se tenha vindo defender", ou ainda mesmo "O mal é termos três jornais desportivos no País. Eu não sei se o árbitro esteve bem ou mal, não sou técnico de arbitragem, sou dirigente. Os técnicos é que sabem, mais ninguém." Por aqui se conclui que, antes da serenidade, houve as "achas" e a "fogueira".

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