Bwin Liga - Apito Final

Nenhum árbitro apresentou queixa

Prosseguiram ontem, na sede da Liga, no Porto, as audiências a testemunhas arroladas pelo Boavista e por João Loureiro no âmbito do processo denominado "Apito Final". Luís Guilherme, ex-presidente da Comissão de Arbitragem, terá dito que não recebeu qualquer queixa por parte dos árbitros, entre os quais o assistente Paulo Januário, sobre alegadas coacções de que teriam sido alvo antes do jogo Boavista-Académica. O mesmo terá afirmado Mário Graça, que na altura dos factos fazia parte da CA.
Este é, aliás, o procedimento exigido aos árbitros, como está definido na alínea o) do ponto 2 do artigo 10º do Regulamento de Arbitragem: "Um árbitro deve informar a Comissão de Arbitragem, no prazo de três dias úteis, a contar da data que tomem conhecimento de quaisquer factos que violem as normas estabelecidas ou que contrariem os comportamentos éticos e morais exigíveis."
Também Valentim Loureiro foi ouvido ontem. Na qualidade de testemunha indicada pelo Boavista, o actual presidente da Assembleia Geral da Liga esteve a ser ouvido pelo menos durante uma hora e terá sido convidado a esclarecer os testemunhos em que o seu nome é mencionado. Nuno Almeida, árbitro do Algarve, foi questionado pelo relator do processo sobre um telefonema em que teria dito a Paulo Januário que gostava de o ter como assistente no Bessa mas que não seria possível por lhe ter sido dito que Januário estava "vetado" por Valentim Loureiro.

O que disse o Major
Valentim Loureiro recusou-se a falar sobre o que foi fazer à Comissão Disciplinar da Liga. Por "uma questão ética", explicou, não quis prestar declarações. No entanto, numa entrevista publicada em O JOGO, na edição de 5 de Abril, o presidente da Assembleia Geral da Liga já tinha revelado a sua versão sobre dois alegados telefonemas ao árbitro-assistente Paulo Januário, que a Comissão Disciplinar entendeu como coacção. "O senhor Paulo Januário não é capaz de provar que lhe tenha feito qualquer telefonema antes ou depois do Boavista-Académica", referiu o major, acrescentado que "é mentira" que, ao contrário do sugerido no processo, tenha falado com Nuno Almeida" num alegado jantar com Pinto de Sousa, então presidente do CA da FPF e um dos arguidos do julgamento do processo Apito Dourado que decorre no Tribunal de Gondomar.
in O Jogo

0 Comments:

Post a Comment




 

Copyright 2006| Blogger Templates by GeckoandFly modified and converted to Blogger Beta by Blogcrowds.
No part of the content or the blog may be reproduced without prior written permission.