Arbitragem do Distrito de Beja

O dia foi calmo, mas houve uma situação insólita, devido ao facto de Bruno Paixão e quatro assistentes estarem nomeados para o Torneio do Vale do Tejo, que se iniciou ontem. É que Vítor Pereira não estaria na disposição de os dispensar dos testes físicos, posição contrária à de Carlos Esteves, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF. O problema resolveu-se, mas os cinco só foram dispensados após o teste escrito. De resto, os internacionais Carlos Xistra, Lucílio Baptista, Olegário Benquerença e Pedro Proença faltaram por estarem no Chipre, num curso da UEFA, e Duarte Gomes em Israel, onde apita, hoje, o particular entre a selecção local e a Roménia. Já João Capela foi, até ontem, um dos árbitros do Torneio do Algarve, em Sub-17, e Hugo Miguel, apesar de presente em Tomar, só deu umas corridas, atendendo a que, na segunda-feira, dirigiu o Setúbal-Naval. Em data oportuna, vão todos fazer ou concluir os exames.

Houve mais do que um erro grave na primeira volta, mas, para Vítor Pereira, nenhum em particular. "Já houve alguns, todos os que influenciaram os resultados", justificou o presidente da CA da Liga. "Até agora, verificaram-se três por cento de decisões erradas nos cartões amarelos e dez nos vermelhos", revelou, ainda. Sobre aquele que, provavelmente, foi o lance mais polémico das primeiras 15 jornadas do campeonato, o atraso de Polga para Stojkovic no FC Porto-Sporting, a mesma opinião: "Cabe ao árbitro decidir.

Mais atenção e rigor no posicionamento. Foi uma das indicações dadas por Vítor Pereira aos árbitros, no caso aos assistentes. "Verificámos que a maior parte das análises erradas nos foras-de-jogo, ou mal assinalados ou por assinalar, se deveu ao facto de os assistentes não estarem em linha com o penúltimo defensor. Como é óbvio, chamámos a atenção para isso", esclareceu Vítor Pereira. De referir que foi um assistente o único elemento que se lesionou nos testes físicos: André Campos, na prova de velocidade.