«Calmo e tranquilo». Assim se assume Pedro Henriques na véspera de dirigir o segundo jogo do FC Porto na Madeira, desta feita com o Marítimo, depois de ter arbitrado a derrota «azul e branca» na Choupana (única no Campeonato), com o Nacional, que motivou fortes críticas dos «dragões».
Em causa está, e Jesualdo Ferreira recordou-o ontem, na projecção ao jogo com o Marítimo, uma grande penalidade cometida sobre Mariano González assinalada como falta à entrada da área. «Espero que, se vir outro “penalty” igual àquele, que o marque desta vez», pediu o treinador do FC Porto.Pedro Henriques reagiu com tranquilidade. «Tenho 42 anos, sou tenente-coronel do Exército e não é por pequenas críticas que vou ser pressionado. Estou habituado a viver com stress, ansiedade e muita adrenalina. É disso que eu gosto», afirmou o árbitro em declarações à TSF.«Quando vamos para os jogos, nós, árbitros, procuramos dar sempre o nosso melhor e centrar a nossa preparação em nós próprios, equipa de arbitragem. Por vezes os clubes não pensam assim, e em vez de se preocuparem com eles, preocupam-se mais com terceiros», notou. Não obstante o jogo de palavras que antecede a partida de amanhã, e que teve no presidente do Marítimo, Carlos Pereira, e no treinador brasileiro, Sebastião Lazaroni, outros protagonistas, Pedro Henriques diz-se «calmo e tranquilo». «Vou preparar-me o melhor que puder neste espaço curto que tenho até ao jogo, para fazer o que faço sempre: dar o meu melhor, procurar contribuir para um bom espectáculo e para a verdade desportiva», afiançou.

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