Arbitragem do Distrito de Beja

Joaquim Fradinho, mais conhecido por Joaquim Setúbal, precisamente por ser natural da terra do «carrapau» Setúbal, velha gloria da arbitragem bejense, reconheceram-lhe valor como árbitro, apesar de ter sido indicado ao quadro de acesso á 3ª divisão nacional, não conseguiu alcançar esse objectivo. Excelente árbitro no terreno, mas as dificuldades em escrever dificultou-lhe a vida para outros voos, tive oportunidade de fazer parte da equipa composta por Teixeira Correia, Joaquim Fradinho e eu (Quinta Queimada Teodósio) nos anos 80.
Bons Velhos tempos em que para se subir aos nacionais tínhamos de passar pelo quadro de Acesso (Prova de Fogo), onde os jogos eram, á priori os mais difíceis de arbitrar (jogavam as equipas, ou a lutar contra a despromoção ou eram derbis regionais nos nacionais, enfim...grandes garreias futebolísticas).
Joaquim Setúbal, homem simples, companheiro, amigo do seu amigo, pessoa que me cativou e até hoje tenho uma lidação cordial de amizade que perdura, propus o seu nome para patrono do «ll Curso de Candidatos a Árbitros de Futsal», afim de lhe fazer uma singela homenagem pela sua dedicação á causa de arbitragem que tanto gostava, mas a barreira instranponivel de pouco saber nas letras atraiçoou.

O seu nome foi logo aceite pelo Conselho de Arbitragem e prometo enquanto me deixarem e andar nesta missão de transmitir aos novos os «poucos» conhecimentos que tenho de arbitragem, outros nomes irei contactar para que revivam a arbitragem e vejam que o seu trabalho não foi esquecido e será continuado e que neste dia sintam que valeu a pena TER SIDO ARBITRO.